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Equipes de apoio exercitam a paciência nos PCs da Expedição Carcará

Redação Webventure/ Corrida de aventura

Sueli e Bruno preparam juntos a comida para suas equipes (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)
Sueli e Bruno preparam juntos a comida para suas equipes (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)

Direto de Santa Cruz (RN) – Esperar os competidores nos Postos de Controle (PCs) tem sido um verdadeiro teste de paciência para as equipes de apoio da Expedição Carcará. As pernas da competição tem sido muito longas, o que torna a espera das equipes um tanto quanto demoradas.

O jeito é passar o tempo com muito bate-papo, revisão dos equipamentos e preparo de alimentos para os competidores.

Jean Almeida, apoio da equipe Rapanui, chegou a ficar mais de nove horas esperando por sua equipe no PC16. “Chegamos e já preparamos tudo: fizemos almoço, pegamos uma melhor parte na sombra e em um lado tranquilo da casa. Só não contava que iria anoitecer. A gente fica delirando, inventando brincadeiras infantis… tem que arrumar o que fazer, senão o tédio é grande. O importante é eles chegarem e estarmos com tudo pronto e funcionando”, disse. Porém, o inesperado aconteceu e a equipe de Jean desistiu da prova no trajeto até o PC16. Aí é hora de desmontar tudo e ir resgatar os atletas.

“Temos que conversar bastante, pois demora demais. Fico muito ansioso, com vontade de correr atrás deles. Sou meio nervoso, gosto de competir”, contou Marco Antonio, da Tapuia, enquanto regulava as bikes dos atletas.

Amizade inesperada – Sueli Lopes da Silva, apoio da Carbono Zero 1, e Bruno Pinheiro, da Tapuia, deixaram qualquer rivalidade de lado e, juntos, preparam as refeições para as duas equipes. “Eu conheci ela há dois dias, mas parece que nos conhecemos há 15 anos”, contou Bruno. “Enquanto esperamos a equipe, vamos arrumando as coisas. Quando eles chegam, ainda descubro que tem coisa pra fazer, contou Sueli. “Depois que acaba de arrumar, ‘jogamos conversa fora'”, completa Bruno.

Além de separar os materiais para os competidores, eles fazem toda a comida para a equipe. No PC16, eles encontraram uma boa estrutura na casa da família Sr. Arara e puderam preparar um cardápio mais elaborado, incluindo batatas cozidas. Situação bem diferente de dias atrás, quando Bruno viajou 20 quilômetros para comprar marmita para seus atletas, pois seu fogareiro não estava funcionando. “Quando não tem, vai macarrão de preparo rápido. Abre uma lata de atum e está pronta uma refeição”, contou Sueli, que não se importa com as adversidades. Para ela, existem coisas piores em uma corrida de aventura. “A pior parte é ficar sem tomar banho. Consegui tomar banho no PC da praça de Jucurutu. Tomei logo dois, um quando descobri que tinha chuveiro e outro quando ia embora”, relatou.

Este texto foi escrito por: Thiago Padovanni

Last modified: junho 2, 2010

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