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Apesar da poeira, Jean Azevedo acredita que primeiro dia foi importante para pegar ritmo

Redação Webventure/ Dakar

Jean Azevedo terminou a especial de hoje na 16ª colocação (foto: Doni Castilho/Divulgação)
Jean Azevedo terminou a especial de hoje na 16ª colocação (foto: Doni Castilho/Divulgação)

Foram três anos longe das motos. Hexacampeão brasileiro de rali, Jean Azevedo fez seu retorno às duas rodas no Rally Dakar, considerada a maior e mais difícil prova off-road do mundo. Após largar em 31º e sofrer bastante com a poeira dos demais pilotos, o brasileiro conseguiu recuperar 15 colocações ao longo da disputa, concluindo o percurso de 222 quilômetros em 2h07min06, no 16º lugar.

O desempenho, segundo Jean, foi importante levando em conta seus objetivos. “Hoje eu tive que passar muitas motos e era um dia em que a maior parte dos trajetos estava com bastante poeira. Mas acho foi bom. Amanhã já largarei mais na frente, que irá diminuir a questão da poeira. Então acho que foi um bom dia para entrar no ritmo e relembrar como que era a moto e a prova”, disse o piloto.

A bordo de uma KTM 690cc, moto considerada superior a dos pilotos considerados pela ASO como de “elite”, que pela regulamentação precisam usar 450cc, Jean não atingiu todo o potencial que esperava em momentos de alta velocidade. Para o piloto, o equipamento foi ótimo em termos de confiabilidade, mas acabou deixando a desejar em velocidade.

“Eu não tive nenhum problema hoje. Houve apenas alguns trechos que nós esperávamos uma velocidade maior da moto em função dela ser uma 690cc e hoje a velocidade final foi a mesma das de 450cc. Nós conversamos com o pessoal da KTM para ver o que pode ter acontecido e eles vão fazer algumas alterações de regulagem no motor para ver se amanhã eu consigo melhorar um pouco nessa questão”, explicou.

Próximos dias – Jean espera melhorar aos poucos seu desempenho no Rally Dakar. O piloto acredita que com o tempo voltará a andar com a confiança de anos passados, em que chegou a vencer especiais do maior rali do mundo.

“Na verdade o rali nem começou. Hoje foi só para esquentar e, no meu caso, o objetivo era pegar o ritmo gradativamente e não sair andando rápido porque poderia acontecer um acidente ou alguma coisa mais séria, já que esse ritmo é importante e eu quero pegá-lo pouco a pouco para na hora que eu puder andar rápido eu andar rápido com segurança”, afirmou.

Este texto foi escrito por: Caio Martins e Thiago Padovanni

Last modified: janeiro 2, 2011

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