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André Azevedo: “É frustrante estar no Dakar e não completar”

Redação Webventure/ Dakar

André Azevedo abandonou o Dakar mais cedo pelo segundo ano consecutivo (foto: Divulgação/ Maindru)
André Azevedo abandonou o Dakar mais cedo pelo segundo ano consecutivo (foto: Divulgação/ Maindru)

Em 2011, André Azevedo chegou à sua 24ª participação no Rally Dakar. Mais experiente brasileiro na competição, o piloto, que correu ao lado de Maykel Justo e Mira Martinec, não conseguiu chegar ao fim da disputa após uma quebra na caixa de direção. Repetindo o feito negativo de 2010, quando também deixou a prova mais cedo, o piloto contou que abandonar o maior rali do mundo neste ano foi muito frustrante.

“Em 2010, foi uma quebra mecânica e esse ano uma quebra devido a um acidente. Então, é um pouco diferente como eu encaro isso. É frustrante você estar lá e não completar. Decepciona. É uma situação que nós sabemos que pode acontecer. Para algumas outras categorias, essas chances são ainda maiores do que as chances dos caminhões. Mas, infelizmente, a quebra mecânica acontece no esporte a motor”, disse o piloto.

Apesar de não ter chego ao fim do Dakar, André disse que aprovou a estreia de seu caminhão Tatra totalmente remontado. Segundo o piloto, enquanto o veículo esteve na competição seu desempenho foi acima do esperado, inclusive, andando perto da equipe que há anos domina o maior rali do mundo na categoria, a Kamaz.

“Foram seis dias de prova e valeram muito pelo nosso investimento no caminhão, porque o resultado estava dando certo e nós estávamos apenas atrás dos caminhões Kamaz. Então, enquanto lá, era uma situação que estava dentro dos nossos objetivos, que era ficar entre os cinco primeiros”, afirmou.

2012 – Já pesando no Dakar 2012, André disse que deverá fazer poucas mudanças no caminhão. Uma das mais significativas deverá ser a troca do motor para uma versão que seja mais leve e que dê mais potência ao peso pesado.

“Uma mudança mais drástica que poderíamos fazer é a mudança do motor. Todos os meus concorrentes com um Tatra estavam com um motor a água e isso tem uma relação peso/ potência melhor do que a nossa. É uma tendência essa, mudar para um V8 a água que é mais leve e mais potente”, contou.

Para alcançar isso, o piloto disse que irá se econtrar com seus patrocinadores nos próximos dias para saber do orçamento para a temporada e, consequentemente, para o Dakar do próximo ano. “Agora precisamos sentar com nossos parceiros para definir nossa participação nos campeonatos do Brasil e também no Dakar. Veremos o valor do orçamento para 2011 e adequaremos para ter o melhor resultado possível”, finalizou.

Este texto foi escrito por: Caio Martins

Last modified: janeiro 18, 2011

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