Competição contará com 67 veículos (foto: Divulgação)
A cidade de Piracicaba (SP) será sede, a partir desta quinta (24), do Baja SAE Brasil-Petrobras, disputa de veículos off-road projetados e construídos por estudantes. Ao todo, 67 carros e 1.200 futuros engenheiros de 59 instituições de ensino brigarão por uma das três vagas no evento mundial da competição, o Baja SAE Kansas, que acontece entre 26 e 29 de maio, em Pittsburg (EUA), e reúne 90 equipes de vários países.
Realizado há 17 anos, a edição de 2011 do evento contará mais uma vez com provas dinâmicas e estáticas. Na quinta, as disputas começam com uma inspeção dos carros por juízes das principais indústrias automotivas. Serão feitas vistorias técnica e de segurança dos veículos, que são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora-de-estrada, com quatro ou mais rodas e devem ser capazes de transportar pessoas com até 1,90m de altura, pesando até 113,4 quilos e motor padrão de 10 HP.
Já na sexta (25), acontecem as apresentações estáticas e também dos projetos pelas equipes. Por fim, no sábado (26), além de mais provas estáticas, os carros entram em ação em disputas dinâmicas, que envolvem desde testes de aceleração e velocidade máxima, até avaliação de tração e suspension/traction (manobrabilidade radical). As equipes que conseguirem a maior pontuação somando todos os quesitos terão a importante missão de brigar pelo pentacampeonato mundial alguns meses depois nos EUA.
Participação em massa – O grande destaque da 17ª edição do evento será a participação de várias regiões brasileiras. Ao todo, serão 14 estados, além do Distrito Federal, divididos em 21 equipes de São Paulo, oito do Rio de Janeiro, sete do Rio Grande do Sul, cinco do Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais, quatro da Paraíba e Pernambuco, duas do Ceará e Bahia, e uma do Espírito Santo, Sergipe, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Distrito Federal.
De acordo com o engenheiro Vagner Galeote, presidente da SAE Brasil, a grande participação se dá pelo desafio estabelecido pela competição, em que os atletas precisam não só desenvolver os sistemas de suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi, mas também conseguir patrocínio para viabilizar o projeto.
Os jovens aprendem a trabalhar em equipe, concebem, constroem e testam o projeto, tudo dentro das rígidas regras da competição, disse Galeote, que lembrou que a competição serve também como uma vitrine para novos talentos, já que ele estimula a capacitação de futuros engenheiros, no qual estudantes são envolvidos em caso real de desenvolvimento de um veículo e precisam lidar com situações do dia-a-dia, como trabalho em equipe, atendimento de prazos, busca de suporte financeiro para o projeto, entre outras.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: março 22, 2011
