No último domingo (16), dia de encerramento da Adventure Sports Fair, o Webventure e Webrun promoveram uma palestra sobre Corrida de Montanha junto com especialistas da área.
Christina Volpe, editora dos portais Webventure e Webrun mediou o bate-papo com os convidados Nelson Evêncio, treinador pós-graduado em treinamento desportivo, sócio-fundador e presidente da ATC (Associação de Treinadores de Corrida) e Vanessa Moura, relações públicas e atleta de performance com experiência internacional em corridas de montanha.
Os assuntos variaram indo do treinamento para uma prova de montanha, até a vivência nas mesmas. Vanessa contou como foi sua transição do asfalto para a montanha há três anos. Quando comecei me inscrevi em todas as provas que achava legal, mas o desgaste é maior do que em corridas de rua. Hoje, com mais experiência, vejo que é necessário dar um descanso ao corpo para se recuperar entre uma prova e outra.
Nelson explicou que para participar de uma prova de montanha, é preciso que o atleta esteja preparado para todos os tipos de adversidades como climas extremos, solos instáveis e longas subidas.
Superação
Um dos pontos mais importantes da palestra foi a discussão sobre o uso da mente durante uma corrida. Vanessa contou que nos momentos de dificuldade, o mais comum é que o atleta perca a motivação e desanime. “Influências externas como tombos, cortes devido a vegetação, terrenos inundados e outras adversidades acontecem. Sendo assim, é preciso manter o foco durante toda a prova”.
Cuidados especiais
É indicado que o atleta, por mais experiente que seja, jamais entre sozinho em trilhas para treinar. Riscos como lesões, falta de comunicação e até não saber o caminho de volta, podem acontecer. Vanessa alertou que para participar de uma corrida da modalidade é estritamente necessário dominar o manual e o regulamento da prova, algo que atletas de rua, muitas vezes, deixam de prestar atenção.
A dica dos especialistas para quem deseja migrar do asfalto para a montanha é começar gradativamente. “Comece com provas curtas e treinos específicos, pois lesões e overtraining durante este período são muito comuns”, finalizou Nelson.
Este texto foi escrito por: Gustavo Mazzucchelli
Last modified: outubro 17, 2016