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A ação entre amigos de Renê Melo e companhia

Redação Webventure/ Offroad

Renê (dir) e Marcus estão perto do título da TTD (foto: André Chaco / Webventure)
Renê (dir) e Marcus estão perto do título da TTD (foto: André Chaco / Webventure)

Em sua terceira participação no Rally Internacional dos Sertões, Renê Frederico de Melo está em terceiro na colocação geral de Carros, junto com seu navegador Marcus Vinícius de Melo. Nesta sexta-feira, eles podem comemorar o título da categoria TTD, que lideram até agora.

Renê está envolvido com o off-road há dez anos, quando fundou o Jeep Clube de Mogi das Cruzes (SP). Um Land Rover foi o seu veículo, em 1997, em sua primeira participação no Sertões. Começou a fazer o Mitsubishi Motorsports, categoria velocidade em 98 e, já em 99, foi vice-campeão da prova. No mesmo ano, correu o Sertões com uma L200, carro com que está competindo também em 2001. Entre outros resultados expressivos está a segunda colocação Copa Dunas de Rali, em 2000.

Jalapão castigou – A estratégia para o Sertões deste ano foi a de poupar o carro, mas andar rápido, além de fazer sempre a manutenção para terminar o rali. René e Marcus permaneceram seis dias na mesma posição, entre os cinco primeiros. Para o piloto, a prova está mais dura do que no ano passado: “as especiais estão mais longas”, diz. “A etapa que chegou no Jalapão, mais as duas voltas no ´laço´ foram piores do que os 500 quilômetros do ano passado”. Embora tenha considerado esta etapa dura, René não teve problemas com o carro.

Medo também faz parte. Para ele, a especial de Carolina para Barra do Corda, foi a pior de sua vida. “Teve todo tipo de terreno, foi uma especial muito dura, onde a navegação foi muito importante”, comenta.

A ´turma´ – Sua equipe é a Brasil Off-Road que, na definição do próprio piloto, é “uma equipe de amigos”. Cinco amigos que se reuniram e montaram o time que leva o mesmo nome do festival organizado pela revista 4×4 & Cia, da qual Renê organiza o raid.

Quatro L200 com a mesma preparação e um carro Musso, da SangYoung, que saiu da prova antes das etapas no Jalapão, compõem a equipe. Todas as outras estão entre os quinze primeiros colocados.

A estrutura é formada por 10 mecânicos, um motor home, um caminhão, dois carros de apoio rápido, um cozinheiro e um empenho da equipe inteira, que se desdobra para que tudo funcione da melhor maneira.

Durante o ano, todas as quartas-feiras, pilotos e navegadores da equipe se reúnem para conversar sobre as competições e o papo sempre termina sobre a logística do Rally dos Sertões que, ensina Renê, “é a principal dificuldade para quem quiser encarar o desafio”.

Este texto foi escrito por: Fábia Renata

Last modified: julho 20, 2001

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