Rafting no Rio Juquiá em São Paulo (foto: Divulgação Canoar)
O rafting foi descoberto em 1869, quando John Wesley Powel organizou a primeira expedição no rio Colorado, EUA, em barcos com remo central. No começo, os aventureiros não possuíam nenhuma técnica para manobrar rígidos barcos nas corredeiras, e tiveram problemas de capotamento e choques com pedras.
Em 1885, o aventureiro Huckleberry Finn, do livro de Mark Twain, exclamou: não há casa como um raft durante sua viagem pelo rio Mississsppi. Em 1896, Nataniel Galloway revolucionou as técnicas de rafting colocando o assento do bote virado para a frente e encarando as corredeiras.
Finalmente em 1909 foi realizada a primeira viagem de rafting com finalidade comercial, pela Julios Stones Grand Canyon.
Durante os anos 60 e 70, o esporte passou por um período de hibernação. Em 1980 surgiu o bote self bailer que, aliado à novos materiais mais leves e resistentes e à novos modelos, deu grande impulso ao esporte. Hoje existem mais de 500 companhias de rafting nos EUA, e outras 1000 espalhadas pelo mundo. Há também um grande número de pessoas que possuem seus próprios botes e descem rios por conta própria, só pela adrenalina.
O rafting no Brasil
No Brasil, a história do rafting é bem mais recente. Os primeiros botes para corredeira chegaram em 1982, quando foi montada a primeira empresa brasileira, a TY-Y Expedições, que no início operava no rios Paraíba do Sul e Paraibuna, ambos em Três Rios (RJ).
Alguns anos mais tarde, no final de 1990, surgiu a primeira empresa especializada em rafting no país, Canoar Rafting e Expedições. A partir de 1993 surgiram novas empresas e hoje existem mais de 30 espalhadas pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso
Este texto foi escrito por: José Roberto Pupo