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A orientação em provas de corrida de aventura

Redação Webventure/ Corrida de aventura

Analise do mapa antes da prova é ponto de partida (foto: Divulgação)
Analise do mapa antes da prova é ponto de partida (foto: Divulgação)

Em competições de corrida de aventura, nem sempre o menor caminho é o mais fácil de ser feito. Neste caso, entra em cena um membro fundamental da equipe para definir o planejamento da prova: o navegador. Com o mapa em mãos, o desempenho na competição depende das orientações do atleta.

Para os iniciantes, as dificuldades aparecem logo de cara, com o manuseio dos equipamentos e de como ler a carta topográfica, com tantos desenhos sem sentido. Mas, de acordo com Rafael Campos, da equipe Quasar Lontra, as dificuldades vão ‘desaparecendo’ à medida que o susto inicial passa.

“A orientação, em si, não é difícil. O problema é que são mínimos detalhes que a pessoa precisa saber e isso pode confundir um pouco; como se maneja uma bússola e como interpretar um mapa ele tem cores, símbolos, legenda e é preciso tempo para aprender direitinho”, explicou Rafael.

Em todas as provas nacionais, a simbologia e as cores (que mudam de acordo com as curvas de nível) são padrão. O que pode diferir de um lugar para o outro é a dimensão do mapa, mas todos devem ser uma projeção fiel do terreno representado. “A dificuldade é que, muitas vezes, o mapa não é atualizado, hoje é uma trilha e daqui uma semana pode se tornar uma estrada”, contou o navegador.

Equipamentos – Não existe a possibilidade de iniciar uma navegação, seja ela de bike, caminhando ou remando sem o uso da bússola, equipamento obrigatório de um navegador. O aparelho deve ser de qualidade e o investimento pode passar de R$ 60,00. “Os equipamentos baratos são mais para recreação, não são confiáveis. Na bússola boa, o limbo (a parte redonda que tem o disco e a agulha) não pode ter bolhas de ar na parte líquida e a agulha não pode ficar tremendo”, indica Campos.

Rafael também indica que são necessários um estojo com canetas de mais de uma cor, marca-texto, lápis e borracha, uma régua de qualidade e um curvímetro. O navegador, explica Rafael, deve deixar todas as indicações possíveis em um mapa. “Tudo começa quando você recebe a carta topográfica. A partir dali, com tudo a mão, você começa a desenhar e projetar o trajeto a ser feito, e facilita demais”, explica.

O curvímetro é um aparelho que mede distâncias em cima do mapa, conforme você passa em cima do trecho desejado (como um carrinho). Ele é digital e converte a distância registrada no mapa em metros ou quilômetros.

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: fevereiro 22, 2009

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