Foto: Pixabay

A situação dos brasileiros no Paris-Dakar 2001

Redação Webventure/ Offroad

Jean Azevedo durante a etapa de terça; piloto segue líder na categoria motos até 400 cc. (foto: Ricardo Ribeiro/ ZDL/ AE)
Jean Azevedo durante a etapa de terça; piloto segue líder na categoria motos até 400 cc. (foto: Ricardo Ribeiro/ ZDL/ AE)




Passados 5.778 km de aventura, desde a largada em Paris, 1º de janeiro, até Atar, na Mauritânia, os brasileiros seguem em ascensão no Rally Paris-Dakar 2001, o maior evento off-road do mundo que conta com cobertura on line do Webventure.

Fora o abandono de André Azevedo do rali (anunciado em primeira mão pelo Webventure), o único representante nos caminhões, a equipe BR Lubrax continua liderando nas categorias que disputa. Nas motos, a dobradinha Jean Azevedo (032) e Juca Bala (031) são primeiro e segundo, respectivamente, na categoria Super Production até 400 cc. Na geral acumulada, Jean é o 30º. Juca vem colado na 31ª posição.
O espanhol Antonio Ramos Martinez, terceiro na categoria, está a uma hora dos brasileiros.

Nos carros, Klever Kolberg e o navegador Bruno Cattarelli (229) venceram todas as dez etapas e são líderes disparados da categoria T2 Diesel (veículos 4×4, homologados pela FIA Federação Internacional de Automobilismo, mas com várias modificações técnicas). Na classificação geral, Klever está em 12º, a quase seis horas da dupla líder Hiroshi Masuoka e Pascal Maimon

Esta é a décima quarta participação de Klever no Rally Paris-Dakar. De 1988 até 1996, ele competiu com motos. Em 1999 e 2000, sagrou-se vice-campeão na categoria Carros Maratona do Dakar.

Troller e Cacá – Na categoria T3 Diesel (veículos 4×4 protótipos, com modificações excluída da T2), a equipe Troller, formada pelo piloto Reinaldo Varela e o navegador Alberto Fadigatti, atuais campeões brasileiros de rally off-road, são os vice-líderes, seis horas da dupla belga Van Cauwenberge e Marc Devos (250/ Toyota). Na classificação geral, eles estão em 27º.

O Troller Diesel, fabricado no Ceará, vem mostrando um bom desempenho e até agora não quebrou. Além disso, nas últimas duas etapas, nas dunas do deserto da Mauritânia, a dupla passou ilesa e provou estar recuperada do trauma de estréia em 2000, quando capotou no deserto da Líbia, a 3 etapas do final, e foi obrigada a abandonar a prova, pois Fadigatti fissurou duas vértebras.

A outra representante brasileira na categoria T3 Diesel é formada por Cacá Clauset e Jorge Nieckele (252/ BF Goodrich/Brazil Desert/Lease Plan/Mitsubishi L200) se recuperou do início desastroso, em que ocupavam a lanterna da categoria, e agora estão em 6º. Na geral acumulada, Caca e Jorge são os 57º.

Esta é a segunda participação do piloto Cacá Clauset na prova. Ele estreou no ano passado, quando as etapas mais difíceis da prova foram canceladas. Em relação à prova deste ano, Clauset comentou: “agora é que estamos vendo como o Dakar é difícil e, apesar do cansaço e das poucas horas de sono, já pensamos em voltar no próximo ano, com o mesmo carro, a L200, que tem mostrado um desempenho incrível”.

Este texto foi escrito por: André Pascowitch

Last modified: fevereiro 21, 2017

[fbcomments]
Redação Webventure
Redação Webventure