Escaladores e empresários prestigiaram abertura do Congresso de Montanhismo (foto: Pedro Sibahi)
O topo do Morro da Urca recebeu um grupo especial durante a noite desta sexta-feira (27). Em vez dos turistas de costume, o espaço foi tomado por escaladores e empresários da área, durante a abertura no 2º Congresso Brasileiro de Montanhismo e Escalada. O evento fez parte da 1ª Semana Brasileira de Montanhismo (SBM), que rola até dia 2 de maio.
Estiveram presentes representantes de vários estados, como Irivam Burda, do Paraná, Eliseu Frechou e Belê, de São Paulo, Pedro Leite, de Belo Horizonte, incontáveis cariocas, além dos convidados internacioanis Colin Haley e Luciano Fiorenza, entre outros.
Representantes de marcas do segmento, como 4Climb, Solo, e Equinox, não deixaram de participar. O dono desta última, Marcello Ramos, ainda recebeu uma homenagem pelo trabalho constante em prol do montanhismo no país.
Formalidades. O evento começou com sorteio de brindes aos participantes, e seguiu com a mesa de abertura do congresso. As falas de recepção foram feitas por Silvério Nery, presidente da Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada, o tenente coronel do Corpo de Bombeiros Vânio Dalmarco, o ex-ministro do meio ambiente Carlos Minc, e Pedro da Cunha e Menezes, novo diretor de criação e manejo de Unidades de Conservação do ICMBio.
De primeira mão, Carlos Minc contou que o projeto de lei do deputado estadual Átila Nunes (PSL-RJ), que criaria entraves para a livre prática do montanhismo, foi retirado pelo político. Conversei com o deputado Átila e ele entendeu que o projeto não deveria ser levado adiante, contou o atual secretário do meio ambiente.
Pedro Menezes, do ICMBio, reiterou o novo direcionamento do Instituto para acabar o quanto antes com a obrigatoriedade de guias em parques nacionais. O montanhista é amigo do meio ambiente, tanto quanto bioólogos ou conservacionistas, afirmou.
Palestra. Finalizando o evento, o montanhista norte-americano Jim Donini fez uma palestra sobre seus 40 anos de conquitsas pelo mundo. Ele monstou imagens e contou histórias de vias que abriu em locais como Antártica e Patagônia em especial a célebre conquista da Cerro Egger, considerada mais difícil que o Cerro Torre.
Jim ainda reforçou o importante intercâmbio cultural proporcionado pela escalada, com mais algumas imagens e histórias em países como Irã, Iraque, Afeganistão e Tajquistão.
Logo depois, convidados e palestrantes puderam apreciar um coquetel que se desenrolou até o final da noite.
Este texto foi escrito por: Pedro Sibahi, direto do Rio de Janeiro