Simon Fischer e os instrumentos de navegação (foto: Divulgação/ Team ABN Amro)
Nas últimas horas o ABN AMRO 2 ultrapassou o Ericsson e segue na busca do Brasil 1 pelo segundo lugar na primeira perna da Volvo. O veleiros dos jovens talentos da vela está a quatro milhas náuticas do barco brasileiro e a diferença começa a diminuir. Acompanhe o relado do navegador Simon Fisher
Tiveram algumas coisas boas além das dificuldades dessas últimas 24 horas. Com a chegada do último boletim de posicionamento, ficamos felizes em ver que mais uma vez alcançamos o terceiro lugar e estamos chegando no Brasil 1 devagar. Não consigo deixar de pensar que já poderíamos ter feito isso se não fosse um período de azar ontem.
As coisas estão indo bem, temos o ABN Amro 1 a vista e começamos a progredir de novo. Perdemos ele em uma tempestade e a impressão que deu era que iríamos roubar a liderança, mas não aconteceu. Conseguimos prever as chuvas pelas nuvens se aproximando, o vento soprou forte avisando o que vinha pela frente. O vento mudou de direção e ficamos pelo menos 20 minutos tentando achar o melhor posicionamento enquanto nossos concorrentes velejavam a pelo menos 16 nós.
Obviamente é possível imaginar a frustração um trabalho duro para pouco progresso e em um pequeno escorregão tudo é tirado de você. O último boletim de posicionamento indicava o ABN AMRO 1 a 18 milhas náuticas na frente. O que é muito rápido!
Contudo, a vida a bordo está ótima agora teremos algumas milhas tranqüilas até o Equador, exatamente nas condições que o nosso barco gosta. A vida está simples por aqui, cada segundo do dia gira em função do próximo boletim de posicionamento.
É trabalho duro no convés para depois ver se fomos recompensados ou não, a cada seis horas de esforço. E sem dúvida é assim também para os nossos concorrentes…
Até amanhã
Simon Fisher
Este texto foi escrito por: Redação Webventure