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Adilson Dama tenta outro bom resultado em Blumenau.

Redação Webventure/ Parceiros

Treinando forte para disputar o título mundial dos 100 km, no final de agosto, na França, o corredor de Cubatão, Adilson Dama (Memorial/ Carbocloro/ Prefeitura de Cubatão) tenta, neste domingo (dia 29), mais um bom resultado na 17ª Maratona de Blumenau, em Santa Catarina. Aos 37 anos de idade ele diz estar no melhor momento da carreira, e acredita que possa baixar mais o seu tempo.

Nos dois últimos meses, ele disputou duas maratonas, melhorando seu desempenho. Na prova dos Bandeirantes, foi o vice-campeão na categoria, com 2h33m. Depois, na disputa de São Paulo, faturou o 1º lugar na faixa de idade, com 2h31m. “Consegui bons tempos, mesmo treinando para uma ultramaratona e em provas com percurso difíceis, com sobe e desce. Em Blumenau, com trajeto plano, espero correr melhor ainda. Esta maratona vai ser um bom teste”, diz Dama.

Em relação ao Mundial de 100 KM, que será disputado em Cleder, no interior da França, o corredor está mais motivado do que nunca. Resultado de todo um trabalho específico que vem fazendo, principalmente com a nutricionista Célia Helena. “Estou treinando muito em cima das calorias perdidas, com controle através da suplementação. Está sendo ótimo. No ano passado, estava liderando o Mundial, mas abandonei a prova, justamente por debilitação nutricional”, destaca o atleta, que também vem fazendo musculação.

Na Academia Cia. do Físico, vem fazendo um trabalho voltado para a corrida. “Estou muito motivado. Não gosto de falar em títulos. Sempre estarei lutando”, diz Dama, que na disputa de 2000, na Holanda, correu isolado na frente (com até 7 minutos de vantagem) 45 dos 100 km da prova. Já em 99, também na França, ele foi considerado a revelação, em apenas a sua 2ª prova na distância, ao garantir o excelente tempo, com 6h37m38s.

“É difícil treinar para 100 KM , mas gosto muito de correr e sempre dou um jeito”, destaca Dama, que tem de conciliar com o seu treinamento, o trabalho na Indústria Petroquímica Carbocloro, em Cubatão, e ainda a Faculdade de Mecânica Industrial, em Santos à noite. “Tenho de agradecer ao Pepe Alstut, por estar dando apoio à minha carreira, à Carbocloro, que sempre me libera do trabalho para competir e também me dá um grande incentivo e a Esporte Moraes, em Cubatão”, acrescenta o corredor.

Este texto foi escrito por: Fabio Maradei

Last modified: julho 28, 2001

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