Webventure

Ainda sem conseguir o mesmo desempenho de anos anteriores, Mauricio Neves não emplacou no Sertões 2009


As adversidades do dia forçaram Neves e Bampi a forfetar (foto: David Santos Jr/ www.webventure.com.br)

Sem muito tempo para treinar e se conhecerem, Mauricio Neves e Eduardo Bampi vieram para o rali com a oportunidade de guiar o carro campeão do último Dakar. Mas até o momento os resultados não são nada satisfatórios. Hoje, por exemplo, além de ter quebrado a suspenção do Touareg, a dupla verde e amarela forfetou, o que para eles pode significar o adeus ao título do Sertões.

Apesar de ter sido o único piloto da equipe Volkswagen a não conseguir passar pelo local onde seu carro se acidentou, o brasileiro explicou que a culpa pela quebra da peça não foi dele. “No quilômetro 50 da especial, a gente chegou em um mata-burro longitudinal e tinha um motoqueiro espetado em cima do mata-burro. Eu diminui, botei primeira e pensei, ‘ah eu vou passar. Se o Nasser passou, eu vou passar também’. Só que eu passei muito devagar. Como o Nasser passou bem mais rápido, o carro pulou. E eu não. Eu parei, coloquei primeira e acelerei. Nessa que eu acelerei, a traseira do carro caiu dentro da ponte e quebrou a balança. Eu tentei fazer uma gambiarra com as cintas, mas elas só duraram 10 quilômetros. E depois eu parei e desmontei tudo, esperando o caminhão da equipe chegar. Aí chegou um pessoal que acompanha o rali de caminhonete e me ofereceu uma máquina de solda. Como eu já tinha desmontado tudo, soldei o triângulo, fiz uma cantoneira e vim embora. Encontrei o caminhão da nossa equipe uns 20 quilômetros depois. Infelizmente aconteceu. Não foi culpa minha ou culpa nossa. Eu estaria mais conformado se tivesse sido um erro meu, ou um erro de navegação, mas estragar uma prova por causa de um cara que, pó… Mas é isso aí. O rali mistura os profissionais, os amadores e isso está sujeito para qualquer um”, lamentou Neves.

Porém, Mauricio Neves não perdeu o ânimo para o restante do rali, já que ainda faltam oito etapas. Quilômetros suficientes para os dois sacudirem tanto a poeira dos macacões, como as da terra do semi-árido brasileiro.

*Com informações de Thiago Padovanni, de Cidade de Goiás (GO)

Este texto foi escrito por: Redação Webventure*