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Ainda sem revelar percurso, Ecomotion/ Pro promete surpresas


Equipes se preparam para terrenos e condições climáticas (foto: Tom Papp/ www.webventure.com.br)

Atletas e organização se preparam para a sétima edição do Ecomotion/ Pro, que acontece de 19 a 29 de novembro na Serra do Espinhaço (MG). Mas a principal preocupação para os participantes não é somente os 470 quilômetros de prova, mas sim como irão realizar essa quilometragem. As equipes receberão o mapa da prova apenas um dia antes da largada, para preparar a estratégia.

Tiago Valois, diretor-técnico da competição, afirma que os competidores devem estar preparados para todas as situações durante os dez dias. “É uma área montanhosa e por isso o desgaste físico é grande. Muitas rochas expostas, pouca vegetação, arbustos pequenos… além do sol forte no alto das serras. Serão lugares inóspitos e inusitados”, declarou Valois.

Mesmo com pouco conhecimento da região, a organização afirma que a prova terá passagens por locais diferenciados, como uma caverna e um trecho da Estrada Real, que foi a rota de escoamento do ouro de Minas Gerais até o porto de Paraty. “Vamos percorrer uma das melhores regiões do Brasil para a prática da corrida de aventura. Teremos um pedal verdadeiro para os amantes do mountain bike, o trekking será totalmente inspirador e o terreno é fantástico para que os bons navegadores exercitem a sua estratégia de orientação. Haverá muitas possibilidades de escolhas de caminhos para ganhar tempo, dependendo da habilidade de cada um. O trecho de canoagem vai exigir uma boa leitura de rio das equipes”, contou Said Aiach Neto, organizador da prova.

Estudo – Rafael Campos, da equipe Quasar Lontra, garantiu que estudou bastante a região, para evitar grandes surpresas. “Pela pesquisa que fizemos, esperamos um local bastante montanhoso, com uma amplitude grande de temperatura, podendo ter picos de calor durante o dia e temperaturas baixas à noite no alto de serras. Estas duas situações desgastam bastante os atletas. Mas também espero um local com belíssimas paisagens”, explicou Campos, líder de uma das favoritas ao título da prova.

O capitão Philipe Campello, da Unimed Rio/Terra de Gigantes/Tribus, do Rio de Janeiro explicou que as dificuldades da prova não ficarão apenas nas estratégias a serem montadas. “Conheço bem a Serra do Cipó e posso garantir frio durante a noite, calor de dia, inúmeras subidas e descidas e muito carrapato”, afirmou Campello.

Este texto foi escrito por: Webventure