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Alimentação e desidratação

Redação Webventure/ Vela

Algumas das melhores medidas de prevenção a bordo não tem nada a ver com o mar. Até comer e beber podem ser potencialmente perigosos se não forem feitos de maneira correta. Perigoso porque a comida a bordo é toda liofilizada (seca, para durar mais tempo e não aumentar muito o peso do baco). Enquanto a água vem da máquina de dessalinização que transforma água do mar em água potável.

Para os tripulantes que não bebem água suficiente para compensar a comida, que está sempre procurando absorver mais água, os efeitos podem ser desastrosos.

Cuidar para beber água suficiente é de enorme importância. O proeiro e medico de bordo Justin Slattery disse que certa vez estava em um barco onde esse problema específico “resultou em problemas de digestão, ficaram, todos mal.” E tripulantes não têm tempo de se sentir mal têm que estar no deck trabalhando não importa a situação.

Sem tempo de ter fome Em momentos particularmente difíceis da regata, os tripulantes não têm tempo de comer. Algumas vezes não se dão nem ao trabalho de abrir os pacotes metálicos brilhantes para tirar um pouco de müsli liofilizado. Quando o barco atravessa zonas difíceis, são todos no convés trabalhando, por vezes durante horas seguidas.

Nesses momentos nem mesmo beber água é uma alta prioridade. Por isso que os Comandantes incentivam a tripulação a beber regularmente, não importam as condições.

A boa notícia é que os sports drinks estão incluídos na dieta dos ABN AMRO I e II. Produtos que evoluíram muito desde o Gatorade original e que agora estão disponíveis em misturas em pó que combinam a quantidade exata de hidratação com vitaminas e sais minerais para ajudar a agüentar as situações mais extremas.

Gavignet disse que já teve vários problemas físicos derivados da desidratação, mas que agora aprendeu a beber. Entre os problemas citou tendinite nos braços, visão noturna embaçada e câimbras.

Sanderson disse que existem diversas “lesões por esforço repetitivo pilotando o barco. Como uma contração dos tendões do antebraço, podem causar alguns dramas” Sanderson como a maioria dos velejadores não é de exagerar, o drama de que fala ele pode significar ser quase impossível ficar na roda de leme atravessando áreas infestadas de icebergs.

“Você tem que sobreviver com isso” disse Gavignet. Não existe espaço ou tempo para reclamações, a tripulação tem uma prova para fazer. Isso não significa que não “seja bastante doído. Em determinadas condições é uma desvantagem mesmo”

O tratamento pode ser mais difícil do que parece. Apesar de saber que um suplemento de magnésio ajuda a única cura real é descanso mesmo. Mas esse é mais um dos itens de luxo em regatas de Volta ao Mundo. “Ainda mais que um bando de homens não é o grupo mais perfeito para dar massagens uns nos outros” termina, rindo, Sanderson.

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: abril 17, 2005

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