Chapada Diamantina um dos destinos mais conhecidos do ecoturismo brasileiro. Há 300 áreas com este potencial no Brasil. (foto: Arquivo Destino Aventura)
Ambientalistas reunidos em um seminário sobre o Ano Internacional do Ecoturismo, em Brasília, defenderam que o ecoturismo pode ser uma das armas para o combate à pobreza no Brasil. A idéia foi defendida pelo biólogo João Câmara, coordenador-geral de Qualidade Ambiental do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A prática aliaria o desenvolvimento sustentável com a geração de emprego e renda.
Ontem, durante o seminário “As diretrizes de Johannesburgo – Rio +10 para o Turismo”, Câmara detalhou o relatório e ressaltou que o incremento da atividade nos países menos desenvolvidos ou em desenvolvimento vem contribuindo decisivamente para combater a fome e a miséria da população.
GEO/Brasil – Câmara foi o coordenador do GEO/Brasil/2002 – o mais importante relatório ambiental do país, divulgado em agosto na Conferência Mundial de Sustentabilidade, na África do Sul. O documento poderá servir de base para o novo governo para suas políticas sócio-econômicas e ambientais, a partir das recomendações para o desenvolvimento sustentável apresentadas no relatório – um minucioso levantamento dos principais problemas do país, acompanhado de cenários e soluções.
Apesar de o governo federal possuir quase 300 áreas protegidas com extraordinário potencial de atrativos naturais, poucas são utilizadas para a prática do ecoturismo. Isto demonstra, segundo ambientalistas, que o próprio governo tem à disposição todos os meios para utilizar a natureza para o desenvolvimento econômico e social.
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