Flávio de Carvalho acelera no primeiro dia de Rota Sul. (foto: Marcelo Krings / Webventure)
Enquanto todo mundo estava de olho na briga apertada entre Jean Azevedo e Juca Bala pela vitória na geral e na Super Production, na categoria Production a disputa foi ainda mais férrea. Se antes da última especial, a diferença entre Jean e Juca era de aproximadamente um minuto, a vantagem do líder da Production, o paulista Flávio Iguana de Carvalho, era de somente 40 segundos em cima do segundo colocado na categoria, o gaúcho Ramon Volkart. Os dois são da mesma equipe, a ASW.
Na especial decisiva, Ramon foi o terceiro a largar e conseguiu colocar 2 minutos de vantagem sobre Iguana, que largou em quarto. Mas o gaúcho foi ultrapassado no meio da especial. Depois eu tentei passar por ele, fiquei 40 minutos andando atrás, tomando uma chuva de pedras da moto dele e não consegui a ultrapassagem, descreve Ramon, que estreou no rali cross-country no Sertões 2002, a menos de um ano.
Os três “nãos” – O objetivo de Iguana era não falhar: Meu pensamento é sempre um só: não cair, não errar e não quebrar. Acabei andando mais do que eu imaginava e consegui ultrapassá-lo, conta o vencedor. No final, prevaleceu uma diferença de pouco mais de 3 minutos no tempo acumulado em três dias.
No Rali do Petróleo, Iguana ficou em segundo na Production e venceu o RN 1500, respectivamente, a primeira e segunda etapas do Brasileiro para Motos. Com o resultado no Rota Sul, a terceira etapa, disparou na liderança do campeonato na categoria. A boa fase ele atribui à cabeça no lugar e equipamento fantástico.
Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira
Last modified: abril 22, 2003