André Azevedo em seu caminhão Tatra. (foto: Ricardo Ribeiro/Vipcomm)
O piloto André Azevedo trouxe ao Brasil, como consolo pela participação no Paris-Dakar 2004, a certeza de que fez o melhor que pôde a bordo do caminhão Tatra ao longo dos 18 dias de prova, entre Clermont Ferrand, na França, e Dakar, no Senegal.
“Só terminei em sexto lugar por causa de um problema mecânico”, lembrou o brasileiro, em uma churrascaria de São Paulo, no início da tarde de hoje. André Azevedo teve a tração dianteira quebrada na antepenúltima etapa do rali, e acabou atolando em uma duna.
Além de perder horas até conseguir sair da duna, o piloto sofreu punição de uma hora por não ter cumprido o horário de chegada da etapa-maratona. “Foi um golpe duro. Estava com o segundo lugar garantido, pois tinha muito tempo à frente do terceiro colocado.”
Com a experiência de anos de Paris-Dakar, André Azevedo já dá sinais de que se recuperou do baque pela perda do pódio. “Problemas mecânicos fazem parte do rali e não há como escapar, quando chega a sua vez de ter uma quebra”, admite.
Número 1 – Quando atolou na duna, o brasileiro estava há 44 minutos do líder entre os caminhões, o russo Vladimir Tchaguine. Embora reconheça que não seria capaz de tirar a diferença de tempo para o piloto da Kamaz, André faz uma constatação válida.
“A quebra da suspensão aconteceu comigo. Mas poderia ter sido no caminhão do Tchaguine. E aí o título do Paris-Dakar seria meu”, conta.
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