Trio brasileiro no caminhão Tatra (foto: Henrique Skujis)
No dia de ontem (03/01), a quarta etapa do Rali Dakar, só correram carros e caminhões, pois a etapa de motos foi cancelada devido ao forte nevoeiro. O brasileiro André Azevedo, que corre no caminhão Tatra 815 da equipe Petrobras/Lubrax, subiu mais uma posição na classificação geral dos caminhões. Está em sétimo lugar.
Após o oitavo lugar na etapa de ontem, entre as cidades de Rabat e Agadir, Azevedo, que tem como navegadores seu primo Luiz Azevedo e o tcheco Mira Martinec, está a apenas 5min35 do líder, o russo Vladimir Tchaguine, vencedor da etapa e quatro vezes campeão do Dakar.
Nos carros, a dupla brasileira Klever Kolberg e Lourival Roldan cruzou a linha de chegada na 26ª colocação, com o tempo de 1h24m57. Na classificação geral, Kolberg e Roldan ocupam o 27º lugar, a 12min27 do líder.
A dupla brasileira ainda tem 6.830 quilômetros para melhorar a classificação nas próximas etapas. “Andamos sem abusar, para conhecer mais o carro”, disse o brasileiro. A maior preocupação dele foi o capotamento de um dos cinco caminhões de apoio da equipe Ralliart.
Cancelamento das motos – Como os helicópteros da organização não puderam levantar vôo para dar segurança aos competidores, a especial de motos não foi realizada. O brasileiro Jean Azevedo disse que depois do adiamento de meia hora feito pela organização, a visibilidade melhorou bastante. “Se dependesse dos pilotos, teria especial”, disse Jean, que lamentou o cancelamento.
“Nos últimos dias, foram mais de 2 mil quilômetros de deslocamento e menos de 100 km de prova”, reclamou. O brasileiro disse ainda que especiais mais curtas são melhores para ele. “No Brasil, as provas são menores. Estou mais acostumado a trechos não tão longos. Ontem, seria um dia bom para andar na frente”.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: janeiro 4, 2005