Na ladeira vale até empurrar a bike (foto: Luciana de Oliveira)
“Fui enganada”. Com esta frase, Luciana, da equipe mista HM3, definiu o MTB 12 Horas. “O amigo que nos incentivou a participar disse que era fácil… Concordo, o percurso não é tão terrível, mas não temos resistência física para chegar ao fim. Não vou pedalar mais.” Minutos depois, ela estava na fila para a troca de bikers, substituindo a amiga Carmen, a popular Cai – apelido que os diversos tombos lhe renderam.
Cai, que pedala há menos de um ano mas impressionou as colegas por ter topado o desafio, não estava só. Bem ao lado de sua barraca, havia a equipe Tombo, cujo objetivo na prova era “participar e se divertir”. Em relação à segunda parte, eles se destacavam pela churrasqueira e a geladeira repleta de guloseimas como chester, lingüiça e macarrão colorido. É a turma que participou da prova sem a preocupação de chegar ao pódio.
Vale tudo – O bom humor ao dar nome à equipe continuou com a dupla A Vaca e o Frango e times como Equipe Nóia e Coroas do Cerrado – um grupo de bikers de Brasília que se dividiu em duas equipes, com idades diferentes. Os veteranos ficaram em 28º entre os 35 times da categoria Tour e também tiveram tempo para tietar Adriana Nascimento. Na hora da foto, uma só ordem: “Gente, vamos encolher a barriga!”.
O esforço a qualquer preço era outra características dos participantes amadores. Rodrigo de Oliveira impressionava pelos joelhos bastante machucados. “Eu cheguei aqui assim”, explica. “Vim ao Cemucam para treinar e caí no meio da Raposo Tavares, no asfalto. No dia quase não andava, mas não desisiti.”
O corajoso, que participou de todas as edições do 12 Horas, fazia dupla com Flávio Meireles, que acabou desistindo no meio da competição por causa de fortes câimbras. Rodrigo e o companheiro formaram uma equipe da qual quase todos os bikers que estiveram no evento podiam fazer parte: KD o Patrocínio?.
Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira
Last modified: fevereiro 21, 2017