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Após desistências, brasileiros aproveitam 4° dia para subir na tabela


Maurício se recuperou no quarto dia (foto: David Santos Jr./ www.webventure.com.br)

O quarto dia de disputas do Dakar ficou marcado para os brasileiros na disputa, não só na pista, mas pelas desclassificações na competição, totalizando cinco duplas de carros e um piloto nas motos. Apesar da prova contar apenas com oito veículos brasileiros na disputa pelo Dakar, eles estão demonstrando forças. Na quarta etapa da prova, entre Fiambala e Copiapó, no Chile, Tiago Fantozzi e Maurício Neves/ Clécio Maestrelli garantiram boas colocações na classificação.

Nas motos, Tiago chegou a perder posições ao longo da especial, mas manteve a 19ª colocação no final, a mesma da largada, com o tempo de 2h01min35; o piloto também se manteve na 17ª colocação na classificação geral, com 12h22min. Rodolpho Mattheis foi o segundo melhor na prova, na 41ª colocação. O piloto caiu sete posições na etapa, mas conseguiu chegar em 32° na geral, com 13h36min16.

Carlos Ambrósio também conseguiu subir no dia, ao completar a prova em 56°, com 2h23min58, a mesma colocação na classificação geral. Vicente Neto chegou na 98ª posição, 1h18min41 atrás do vencedor da prova, Marc Coma.

O melhor brasileiro nos carros, categoria que teve maior baixa entre brasileiros, foi Maurício Neves/ Clécio Maestrelli, que se recuperaram e chegaram em 10°, com o tempo de 1h51min43. No geral, a dupla da Volkswagewn caiu uma posição, ocupando o 9° lugar. “Eu tenho me divertido muito nessas dunas absurdas! É um prazer estar aqui e enfrentar todos estes desafios, nossa maior dificuldade ainda é o estilo de navegação do Dakar, onde vc anda no nada e tem que chegar àquele way point e tal. Porém, a cada especial nos sentimos mais seguros, o Clécio em sua estréia tem feito um belíssimo trabalho”, disso o piloto.

Guilherme Spinelli/ Filipe Palmeiro chegou a figurar entre os cinco primeiros, mas terminou em 14°, com 1h54min53. “Fizemos boa parte da especial atrás do Carlos Sousa e foi importante para entender o ritmo dele nas dunas. Como no Brasil não temos ralis com dunas, sentimos mais dificuldade em entender este tipo de terreno e saber o quanto imprimir de velocidade em cada uma destas situações”, revelou Guiga.

Jean Azevedo/ Emerson Cavassin conseguiram uma ótima recuperação, ao largar em 67° e pular para a 27ª colocação, com o tempo de 2h17min49. A dupla da equipe Petrobrás Lubrax também cresceu na classificação geral, no 52°, mesmo com três horas de penalização.

Caminhões – André Azevedo/ Maykel Justo/ Mira Martinec ainda não completaram a prova. Segundo informações, o caminhão da equipe brasileira estava parado em uma duna, faltando apenas 12 quilômetros para o fim da especial, com problemas mecânicos. “Vi o caminhão parado faltando apenas 12 quilômetros do final da especial. Segundo o André, nós não poderíamos ajudá-los e seguimos nossa rota”, declarou Jean.

Este texto foi escrito por: Redação Webventure