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Após perrengues, equipe Selva fica na sexta posição

Redação Webventure/ Corrida de aventura

Equipe Selva se preparando para a largada (foto: Bruna Didario/ www.webventure.com.br)
Equipe Selva se preparando para a largada (foto: Bruna Didario/ www.webventure.com.br)

Direto de Diamantina (MG) – Desde antes do Ecomotion/ Pro, a equipe Timberland Selva Kailash sofreu com alguns problemas, mas conseguiu superá-los e chegar na sexta colocação da prova. Com João Bellini Junior, Caco Fonseca, Marcelo Sinoca e Soledad Cristiano, o quarteto passou esta sexta-feira descansando.

No primeiro dia, a equipe contou que teve problemas com o carro de apoio e contou apenas com uma picape; nisso, teve que pegar carona com a equipe de imprensa da prova. Mas, antes disso, o time de João contou com uma baixa: Rosangela Hoeppner. A atleta foi atropelada uma semana antes da competição e teve uma luxação no ombro.

“Foi um Ecomotion de surpresas, desde a decisão de saber quem iria. Quatro dias antes da largada, a Rose não conseguia largar. Sabíamos que a Soledad era forte e ela torceu o pé um logo no início e seguiu firme, recuperamos bem numa canoagem”, relembrou João.

A equipe chegou a se aproximar dos líderes em uma escolha de estratégia. “Após eu passar mal, pedalamos forte em um estradão, mas nos arrependemos amargamente de ter escolhido esse caminho alternativo, pois era longe demais. Nisso, em uma bifurcação, encontramos a Adventure Camp/ Repelex e conseguimos chegar na segunda posição por um PC”, disse.

Carriola? – A argentina Soledad sofreu com o calor e também com uma queda, no downhill. João conta que a atleta teve alguns cortes, mas seguiu em frente. “Na parte técnica, muito travado, ela tem medo e já estava abalada com a queda. Fizemos esse trecho de 3 quilômetros em 2h30. No trekking seguinte, paramos para ela dormir uns 10 minutos, e nem percebemos, dormimos 2h. Nessa hora, ela sentiu muita dor nas costas e isso ia machucá-la”, relembrou Bellini.

A solução encontrada pelos três atletas e pela equipe de apoio foi carrega-la da forma que fosse possível, sem deixa-la desistir. “Foi do jeito que deu: no colo, nas costas, no ombro, na mochila e até de carriola e uma rede improvisada. Na bike, ela caia várias vezes, mas foi guerreira e seguiu com a gente. Paramos num PC 8 horas a mais que o previsto”, disse João rindo, após o sufoco.

Soledad passou o dia no hotel, descansando e tomando toda a medicação passada pela equipe médica do Ecomotion.

Este texto foi escrito por: Bruna Didario

Last modified: novembro 27, 2009

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