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Arame aprende a sofrer e quer melhorar a Liga

Redação Webventure/ Trekking

Crescem os obstáculos e também a emoção (foto: Arquivo Arame Farpado)
Crescem os obstáculos e também a emoção (foto: Arquivo Arame Farpado)

“Ganhar sofrido é uma delícia”. Assim, Renato Bobra, um dos integrantes da Arame Farpado, demonstra o novo espírito da equipe mais premiada no trekking brasileiro. Antes passando feito um rolo compressor sobre os adversários, hoje a Arame prefere ‘arriscar’ nas táticas sem ter a garantia do primeiro lugar e começa a ser seguida de perto por outros times. Graças à matemática, garantiu o título da primeira Liga Nacional de Enduro a Pé.

Formada por Bobra, que é analista de sistemas, o engenheiro David Lindo, o químico Luís Furlan, o empresário Augusto Castralli e o também analista de sistemas Humberto Carrero, a Arame tem somente mais um objetivo a cumprir neste ano: vencer a Copa Enduro a Pé. E já começa a diversificar atividades de olho nas corridas de aventura, como Bobra revelou durante entrevista à Webventure.

Webventure – Vocês fizeram uma temporada bastante irregular neste semestre. O que aconteceu?

Renato Bobra – A gente resolveu arriscar mais. E daí você vence ou dá tudo errado. Também contou o fato de que um dos membros da equipe, o David, precisou se ausentar para treinar para a EMA. Tivemos de redefinir as funções na equipe, com o Furlan navegando.

Webventure – Como você avalia a primeira Liga Nacional?

Bobra – O importante é que ela nasceu. Agora é arrumar a casa, chamar novas equipes, de outros estados. E achar pessoas que se ocupem apenas em dirigir a prova, sem fazer parte da organização da Liga. E também estivemos muito fracos em termos de patrocínio, temos que correr atrás.

Webventure – Por que você diz ‘temos’? As equipes também se envolvem nos bastidores do campeonato?

Bobra – Com certeza, temos um correio on line em que nos reunimos todo dia para avaliar a organização.

Webventure – E o nível das equipes?

Bobra – Vem crescendo… Nos Trekkers é que vemos algumas equipes com medo de encarar os Graduados. Algumas subiram e desistiram.

Webventure – Vocês se dizem, na página da Arame (www.geocities.com/Pipeline/5034) que são a equipe mais temida do trekking no Brasil. Qual é o segredo?

Bobra – (Risos) Esta frase é uma brincadeira… Mas acho que o segredo é manter a mesma equipe durante muito tempo. No mais somos muito abertos, estamos aqui para ensinar nosso modo de navegar, queremos é que mais equipes atinjam este nível.

Webventure – Quais os objetivos para 2.000?

Bobra – Bom, a temporada ainda não terminou, queremos vencer a Copa Enduro a Pé. Faltam só duas etapas e depende de nós: estamos em segundo, poucos pontos atrás dos Saknussens. Em 2.000 pretendemos faturar a Liga de novo e participar da EMA, como apoio a equipe do David outra vez porque foi muito legal, nos divertimos bastante.

Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira

Last modified: fevereiro 21, 2017

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