Praia do Cassino, Rio Grande (RS) Um amontoado de carros e caminhões atolados na areia. Assim pode ser resumida a primera etapa cronometrada do Rally Rota Sul, disputada nesta sexta-feira entre Torres e Praia do Cassino, em Rio Grande (RS). Os pilotos largaram pela manhã para um trajeto de 460 quilômetros com dois trechos contra o relógio, o primeiro de 109 quilômetros e outro com 81, além dos deslocamentos. A maior dificuldade para os carros, motos, caminhões e quadriciclos foram as areias gaúchas, que dificultaram muito a pilotagem. Além disso, todos tiveram que atravessar uma floresta de pinus que mais parecia um labirinto.
No momento da largada os cinco primeiros classificados no prólogo puderam escolher em qual posição gostariam de começar a competição na categoria motos. A nova regra, que faz parte do regulamento da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), começou a ser implantada no Rally Rota Sul deste ano, já que no Rally dos Sertões de 2005 a categoria fará parte do Campeonato Mundial de Rally Cross Country.
O piloto Luis Henderson, que fez o melhor tempo com seu quadriciclo, largou na 10ª posição e Jean Azevedo, segundo melhor colocado no prólogo, resolveu largar em vigésimo. O primeiro a deixar Torres foi o piloto Jakson Feubak, que terminou em 5º lugar na tomada de tempo de quinta-feira.
As areias do Rally Rota Sul pegou vários pilotos de supresa. A dupla Guilherme Spinelli e Marcelo Vívolo, que ontem fez o melhor tempo no prólogo e obteve a vantagem de largar na primeira posição com Mitsubishi L200 Evolution, liderava a prova quando ficou atolado em um pequeno morro.
Edu Piano e Marcos Rogério Almeida, de Chevrolet S10, ultrapassaram o líder, mas na sequência eles encalharam nas areias do percurso. Os pilotos Reinaldo Varela, Pedro Gouveia e Ingo Hoffmann, todos de Mitsubishi, também acabaram presos nos mesmo tipo de terreno durante a primeira etapa. Mas a decepção não foi apenas na categoria carros. O quadriciclo de Carlos Collet também acabou atolado. Nos caminhões, André Azevedo, Carlos Salvini, Ricardo Domingues e Alfredo Yahn acabaram tendo problemas com seus respectivos veículos.
Das 58 motos que disputaram o prólogo, apenas 39 largaram na segunda especial. O mais beneficiado com as quedas e com os problemas mecânicos dos adversários foi Juca Bala, que ontem fez apenas o nono tempo. Foi uma especial muito técnica e muito boa para mim. Amanhã é dia para decidir, vibrou Juca Bala.
Jean Azevedo, campeão do Rally Rota Sul 2003, além de ter problemas com a moto, perdeu o carimbo no posto de controle e corre o risco de ser penalizado em uma hora. Para dificultar ainda mais a situação do representante do Brasil no Rally Paris-Dakar, a moto dele apresentou problemas antes da largada do segundo trecho cronometrado, quando ele saiu na última posição.
Outro que também não teve um dia satisfatório foi o piloto José Hélio. O atual campeão do Rally dos Sertões sofreu uma queda a 140 km/h numa longa reta na praia da segunda etapa do dia. Ele foi atendido pela equipe médica, que chegou de helicóptero, e passa bem. O piloto e a moto foram parar dentro d’água.
Como muitos pilotos tiveram problemas e até às 18 horas não terminaram a competição, os resultados só serão divulgados mais tarde.
Como será o último dia do Rally Rota Sul
Praia do Cassino (Rio Grande)-Bagé
Trecho cronometrado: 214 km
Total do dia: 474 km
O Rally Rota Sul é organizado e promovido pela Dunas Race e tem patrocínio da Ipiranga e co-patrocínio da Volkswagen Caminhões, Secretaria Estadual de Turismo, Esporte e Lazer – Governo do Rio Grande do Sul, prefeitura de Rio Grande (RS) e Goodyear. A supervisão é da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM).
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