O brasileiro Zé Hélio (foto: Divulgação)
Nem todo mundo está gostando do Rally Dakar na América do Sul. A Associação de Arqueólogos Profissionais da Argentina comandou um protesto nesta quinta-feira contra a maior prova de off-road do mundo, que pela primeira vez será disputada no continente.
De acordo com o grupo, a prova destruirá parte do patrimônio arqueológico local, além de causar danos ambientais. O percurso definitivo da corrida ainda não foi divulgado para nós. Muitas das jazidas, que contam milhares de anos de história, vão ser destruídas pelos veículos, disse Norma Ratto, presidente da entidade.
O Dakar tem largada no dia 3 de janeiro, em Buenos Aires. No total, os pilotos das categorias moto, carro, caminhão e quadriciclo percorrerão mais de 9.500 quilômetros entre a Argentina e o Chile, até o dia 18 de janeiro.
Os participantes se deslocam por terrenos onde não existem vias de circulação, e atravessam zonas de areia, rocha, barro e vegetação natural, explicou Norma. Ao contrário dos ativistas, o governo local considera salutar a disputa da prova, que atrairá turistas para a região.
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