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As expectativas de Ike Klaumann para o Dakar 2012


Ike Klaumann (foto: Arquivo Webventure)

Ike Klaumann fala ao Webventure sobre o Dakar deste ano.

O que você achou da mudança de percurso do Dakar?
Acho que vai ser interessante, mas para mim vai ser o primeiro Dakar. Não posso falar muito porque é tudo novidade, de terreno à navegação, tudo. Acho que o meu principal objetivo será terminar, chegar a Lima, andar em um ritmo bom, mas consciente.

Qual você espera que seja o trecho mais difícil?
Comentam bastante da região argentina de Fiambalá, que tem as areias bem complicadas, umas dunas pesadas. Na região de Iquiqui e Arica, no Chile, também tem muita pedra. Essas vão ser as etapas mais duras, de acordo com aquilo que comentam comigo.

Quais serão os principais oponentes na sua modalidade?
Têm vários. Desde Marc Coma, Cyril Despres, Paulo Gonçalvez, Helder Rodrigues. São muitos nomes fortes. O Dakar hoje é uma prova que reúne o que há de melhor no mundo. É muita concorrência.

O que você achou da obrigatoriedade de motor 450 cc para as motos? Realmente muda alguma coisa?
Eu acho que desde que foi estipulado que as motos deveriam ser de 450 cilindradas, o rali ficou mais competitivo. Deu oportunidade para outras marcas entrarem e disputarem um pouco mais emparelhado com as outras que já estavam. Então só aumentou a disputa. Ficou mais interessante, tanto para os fabricantes, como para os pilotos e para o público. Acho que agradou a todos e só tem a acrescentar.

Seria legal ter uma etapa no Brasil?
Acho que seria muito bom ter uma etapa no Brasil. O rali vem crescendo demais no país, temos grandes pilotos, acho que ajudaria bastante para divulgar um pouco mais o esporte. Também seria bom para nós que participarmos, porque está mais em casa.

SOBRE O DAKAR 2012
O Rally Dakar chega a sua 33ª edição, mas é apenas a quarta prova na América do Sul. Em 2012 a competição irá atravessar o continente de leste a oeste, saindo de Mar Del Plata, na Argentina, passando pelo Chile e terminando em Lima, no Peru. Até 2011, as edições latinas do Dakar eram em formato de circuito ou laço (quando o percurso de uma etapa cruza com o de outra), saindo e terminando em Buenos Aires, capital da Argentina. Com a mudança, a prova ficou cerca de 500 quilômetros mais curta.

Este texto foi escrito por: Pedro Sibahi