Foto: Pixabay

Assassinado ambientalista na reserva do Tinguá

Redação Webventure/ Aventura brasil

O ambientalista Dionísio Júlio Ribeiro Filho, 61, foi assassinado com um tiro na nuca, na noite de terça-feira, nas proximidades da Reserva Ecológica do Tinguá, em Nova Iguaçu (RJ), segundo a fonte Folha On Line. Ele atuava contra caçadores e palmiteiros da região.

O crime ocorreu por volta das 22h30. Segundo policiais da 58º DP (Posse), Ribeiro Filho foi baleado ao deixar a reserva, após participar de uma reunião. Por volta das 10h30 desta quarta, o corpo permanecia no local aguardando perícia.

Ribeiro Filho havia sofrido ameaças de morte. Nenhum suspeito foi preso. A Secretaria de Segurança Pública do Estado determinou prioridade na investigação do caso.

Além disso, o secretário Marcelo Itagiba entrou em contato com o superintendente da Polícia Federal no Rio, delegado José Milton Rodrigues, e colocou o Batalhão Florestal da Polícia Militar à disposição para a realização de uma operação conjunta de varredura na reserva.

Reserva – A Reserva Biológica do Tinguá foi criada para proteger uma amostra representativa da Floresta Atlântica em 23 de maio de 1989. Cinco estradas permitem o acesso, através de vila de Cava, distrito de Nova Iguaçu.

Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), a proteção da região é de vital importância para a conservação dos mananciais responsáveis pelo abastecimento de parte do Rio de Janeiro e de quase 80% da Baixada Fluminense, com benefício direto para a população que utiliza este recurso.

Entre os principais problemas, está o uso dos locais de captação de água e das cachoeiras próximas à unidade como área de lazer. Várias piscinas artificiais foram feitas por represamento, ao longo do Rio Tinguá. A caça e a extração de palmito também são muito praticadas na região.

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: fevereiro 24, 2005

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