Brasil Wild 2a. etapa – Trekking (foto: David dos Santos Jr.)
As equipes Clight Salomon Atenah e Oskalunga Brasil Telecom venceram juntas a segunda etapa da corrida de aventura Brasil Wild, que aconteceu neste feriado, entre os dias 26 e 27/5, na Serra da Canastra, sudeste de Minas Gerais. A prova teve 232 quilômetros de percurso e as duas equipes, que completaram juntas, fizeram em 32 horas.
É a segunda vez que acontece a chegada dupla na Brasil Wild. Na etapa passada, em março, em Parati (SP), a Clight Salomon Atenah chegou com a Saracura, após vivenciarem momentos duros juntos no fim da competição. Assim, explica-se uma das novidades em formação de equipe: a participação de José Roberto Pupo na equipe Clight Salomon Atenah, empresário, atleta e exímio canoísta, que competiu na equipe Saracura na prova passada.
Além dele, completam a equipe quase masculina André Iervolino, Luciano Junqueira e a capitã Silvia “Shubi” Guimarães. As atletas Marcela Toldi e Eleonora Audrá estão machucadas.
Problemas – Até a noite de sexta (27), 29 equipes permaneciam na prova, das 40 que largaram. Dentre as 11 desistentes estavam Mitsubishi Salomon Quasar Lontra, Martim Pescador Greens, OZ, NZL, Saracura, Sequóia, CPH Adventure, Os Panga, Favella, Vemax Drogalider e Competition Aroeira.
Uma das favoritas, a Mitsubishi Salomon Quasar Lontra, teve um problemão que a tirou da prova, mesmo após muita persistência: a bicicleta do atleta Fabrizio Giovaninni quebrou e todos abandonaram após empurrarem a bike por mais de 30 km.
A largada aconteceu na última quinta-feira, às 10h20, em Peixoto (MG). Apesar da chegada das duas equipes a prova continua, e o prazo máximo para que todos os times consigam completar o percurso é às 17h de sábado (28/05). A chegada é em São João Batista do Glória (MG), na praça matriz.
Mais uma vez, o diretor Júlio Pieroni teve de se posicionar em relação ao empate das duas primeiras equipes. No site da competição, ele fala que o critério de desempate é o cumprimento do projeto social.
A equipe Clight Salomon Atenah não cumpriu essa tarefa, mas a equipe Oskalunga Brasil Telecom decidiu não usar deste direito.
Assim, a direção da prova homologou o posicionamento da equipe Oskalunga e deu empate entre as duas equipes, que dividirão a premiação e os pontos para o ranking da primeira e segunda colocação.
O projeto social se dividia em três fases: doação de tênis usado para garis em São Paulo (o tênis deveria ser passado para a organização no briefing em São Paulo ou no escritório da prova), doação de quatro latas de leita em pó para creche em Delfinópolis e uma lata de óleo de soja, um quilo de açúcar e meio quilo de pó de café em São João Batista do Glória para o Asilo Lar São Vicente de Paula.
Classificação de chegada e tempo de prova, extra-oficial:
1) Oskalunga – Brasil Telecom 32h24
2) Clight Salomon Atenah 32h24
3) Cosa Nostra / Caverá Mormai 35h47
4) Na Trilha North Brasil /Mercedes Benz 39h59
5) Bravo Adventure Team 40h46
6) Tatus 41h12
7) Telexpo Eco2 43h13
8) Curtlo Lobo Guará 44h47
9) Se Não Aguenta Bebe Leite – By Japão 45h10
10) Adventure Gears 46h11
Este texto foi escrito por: Redação Webventure
Last modified: maio 28, 2005
