Exposis repele mosquistos pulgas e carrapatos (foto: Divulgação)
Os amantes da natureza, quando se embrenham pelas matas atrás de belas paisagens e aventura, sempre se deparam com insetos, muitos inofensivos, mas outros transmissores de doenças como malária, dengue, febre amarela, entre outras.
Para se proteger dos insetos, o aventureiro deve utilizar camisas com mangas compridas e calças, principalmente ao nascer e pôr do sol, pois alguns mosquitos têm hábitos crepusculares. Outra dica de proteção é a utilização de repelentes. O importante é lembrar que inseto não é apenas mosquito; pulgas e carrapatos também podem incomodar no meio do mato.
Segundo Marcelo Litvoc, médico infectologista, membro do Verdi Saúde Medicina do Viajante, os repelentes mais seguros, aprovados por agências americanas de controle ambiental, são os que contêm os princípios ativos DEET, Picaridina, MGK-326, MGK-264, IR 3535 e óleo de citronela.
Dentre estas drogas, a mais estudada e eficaz é o DEET, principalmente na concentração, que é maior de 50%. Ela é segura em crianças maiores de dois meses, adultos e gestantes. O índice de proteção para insetos e carrapatos é maior que as outras drogas. Alguns fatores como temperatura, sudorese e contato com água alteram o tempo de proteção, explicou Litvoc, do Verdi Saúde, que em sua sede passa informações sobre medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento preciso e ágil para doenças infecciosas adquiridas em outras regiões.
De acordo com essas especificações, um produto bastante recomendado é o Exposis, pois tem alta concentração (50%) do DEET (dietiltoluamida), diferentemente dos outros repelentes disponíveis no mercado, como Off, Autan e Replex, que tem baixa concentração dos princípios ativos mencionados. O uso de repelentes é contra-indicado em feridas e machucados, além das mucosas. Outra possibilidade de proteção é o uso do repelente em roupas, calçados, barraca e telas de proteção, como a Permetrina.
Segundo Clemar Corrêa, neurocirurgião e médico-chefe de grandes eventos como Rally Internacional dos Sertões e as corridas de aventura Ecomotion e Expedição Mata Atlântica, o uso de vitamina B6 e cápsulas de óleo de alho também funcionam e são utilizados por pesquisadores que trabalham em áreas onde existem mosquitos transmissores de doenças.
Qualquer pessoa pode mandar preparar em farmácias de manipulação comprimidos de Vitamina B6 (Piridoxina) de 300 mg, mas isso não é Complexo B, como muitos pensam. Recomenda-se tomar um comprimido pela manhã e outro à tarde, cinco dias antes da viagem e continuar tomando durante o tempo em que permanecer no local de risco. Essa vitamina, nessa alta dose, atua como repelente somente contra mosquitos, mas é óbvio que essa ação não é 100% eficaz”, explicou.
“Outra boa opção são as cápsulas de óleo de alho. Tomar de três a quatro ao dia, pode ser em dose única, iniciando também cinco dias antes da viagem. E não se preocupe, você não vai ficar cheirando alho, disse Corrêa, que também citou o Exposis como a melhor opção de repelente disponível no mercado.
O óleo de citonela também é utilizado como repelente de insetos e pode ser encontrado em lojas de produtos naturais, como a Alergoshop (www.alergoshop.com.br) e Mundo Verde (www.mundoverde.com.br).
Sobre o Exposis – O produto foi desenvolvido em 1993 para atender à demanda do exército francês e desde então também tem sido utilizado pela população civil. A linha de produtos Insect Écran, que no Brasil tem o nome de Exposis, é a única registrada na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com a concentração adequada da dietiltoluamida (50%), o princípio ativo considerado seguro e eficaz contra todos os artrópodes (mosquitos, pernilongos, borrachudos, pulgas e o carrapato).
Especificamente contra o carrapato, deve-se usar Exposis Spray na parte externa das roupas, da altura do joelho para baixo, incluindo calças, meias e calçados para uma proteção por 24 horas. O mesmo produto deve ser aplicado nas partes expostas da pele renovando a aplicação a cada 5 horas ou a cada 2 horas se a temperatura ambiente for superior à 30ºC.
Este texto foi escrito por: Fábia Renata