Márcia ressalta companheirismo na equipe (foto: Lilian El Maerrawi/ www.webventure.com.br)
Direto de Palmas (TO) – Márcia Regina dos Santos prometeu e cumpriu. Praticante e competidora de atletismo, ela venceu os 476 quilômetros na última colocação com seu quarteto Tocantins Celtins, ao qual ela integrou para correr a prova sem treinos.
Após o trekking de 62 quilômetros que assustou alguns atletas, ela estava na trilha já com o pé para fora do tênis e andando com a ajuda do seu irmão, Valdeir, porém dizia confiante que terminaria a prova, independente do custo que isso teria a ela.
Na manhã deste sábado (13), Márcia estava sorridente na chegada da prova e dizia que não estava cansada, porém que precisava dormir só um pouco. Quando estávamos no trekking, eu disse aos meus companheiros que se passasse daquela parte, terminaria a prova. Quando entramos na canoagem, eu disse que se fosse para os 118 quilômetros de mountain bike, terminaria a prova. Fui estabelecendo metas e as cumprindo, e agora estou aqui, comemorou.
O quarteto ainda podia ter alcançado uma melhor posição, porém um erro de navegação da última bike os atrasou cerca de seis horas. Ontem (sexta-feira) eu estava com muitas dores no pé e achei que não fosse agüentar, mas tomei alguns analgésicos e disse que se agüentasse aquela dor, chegaríamos a Palmas, relembrou.
Além de sua determinação, Márcia explicou que a vitória de terminar o Brasil Wild Extreme deve-se aos seus companheiros de equipe, que ela ressalta serem companheiros e não integrantes do quarteto, já que todos a ajudaram demais, seja com força, seja com incentivo.
A sensação que eu tenho é que sou vitoriosa, e essa sensação deve ser maior do que a da equipe que venceu, porque eu não treinei, não tenho patrocínio e estou aqui, disse alegre.
Este texto foi escrito por: Lilian El Maerrawi
Last modified: junho 13, 2009