Direto de Paulo Afonso (BA) – A equipe Quasar Lontra alcançou a terceira colocação no Brasil Wild Extreme, a maior corrida de aventura já feita no país. O percurso inicial seria de 650 quilômetros, mas devido à dificuldade da prova e do clima da região, a organização cortou 110 quilômetros, e isso atrapalhou a estratégia da equipe.
Nós pegamos mais leve nos dois primeiros dias porque queríamos acelerar a partir de quarta-feira, quando ia começar as penas mais longas da prova, mas com esse corte a nossa estratégia não funcionou. Na quarta as equipes que estavam na nossa frente já tinham aberto uma grande vantagem, e mesmo descansados nós não conseguiríamos alcançá-los, disse Erasmo Cardoso, o Chiquito, na chegada da equipe.
A Quasar Lontra correu pela primeira vez junta. Apenas o capitão Rafael Campos já havia corrido com todos os integrantes, e mesmo com a falta de entrosamento dos membros, a equipe conseguiu se manter na ponta durante toda a corrida.
Descrença no Mundial – Agora, o próximo grande desafio no esporte será o Ecomotion/ Pro, que será válido como o mundial neste ano, e para o que muitos atletas se prepararam e correram o Brasil Wild. Mas Chiquito não pensa em ir para o mundial no fim do ano.
Eu só vou se for para correr com uma equipe que fique entre as dez primeiras, e nenhuma dessas que esteve aqui no Brasil Wild têm condições de alcançar essa posição. Só se a partir de hoje eles comecem a treinar muito pesado e seriamente. Eu prefiro correr em Dubai, em dezembro, declarou o atleta.
Chiquito ressaltou que a prova do Ecomotion/ Pro e do Brasil Wild não se assemelham em nada, e que o mundial é muito mais difícil. Ele ainda frisou o estado físico dos atletas que completaram a prova nesta sexta-feira (11).
Se tivesse mais dois dias de prova ninguém ia aguentar. Essa prova foi um bom teste para as equipes, mas se alguma delas quiser ir bem no mundial, tem que fechar com os atletas e começar a treinar logo, disse.
Este texto foi escrito por: Lilian El Maerrawi