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Atletas classificados falam sobre o G4 Challenge


Marcio Franco terminou a seletiva em primeiro lugar (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)

Após as seletivas brasileiras do Land Rover G4 Challenge, que aconteceram no último fim de semana (6 e 7) em São Pedro (SP), os quatro atletas escolhidos para representar o Brasil na semifinal internacional conversaram com a reportagem do Webventure e contaram como foram as atividades e os planos até fevereiro, quando acontecem as provas na Inglaterra. Acompanhe os relatos:

Marcio Franco
É a realização de sonho. Desde pequeno pratico esportes de aventura e é sempre uma paixão dirigir um Land Rover, é um carro espetacular. Aqui fizemos alguns testes off-road, com muita segurança. É um carro que eu admiro, pois dá para levar toda a bagagem, o caiaque que eu amo, os remos, minhas tralhas de equipamentos, e fazer os esportes que sou apaixonado: corrida, orientação, canoagem. Melhor ainda representando o Brasil, que é o sonho de todo o atleta. Sem dúvida vou me empenhar muito para poder passar na seletiva da Inglaterra e, quem sabe, chegar na Mongólia.

Mesmo não tendo tantos atletas como em outros países, a seletiva teve um nível forte e as disputas foram muito acirradas. O mais importante foi o ensinamento que tivemos ao longo dessas atividades, e que nos prepararam e vão nos ajudar para chegarmos na Inglaterra com mais ciência do formato do G4 Challenge, que é peculiar, único e exclusivo. E, sem dúvida, é o evento global que muitos gostariam de participar. Eu estudei muito essa prova, e vi que é um evento muito complexo, que envolve muita estratégia, tem que ter muita calma para tomar decisões e creio que isso será importante.

Focarei no inglês daqui pra frente, pois o entendimento tem que ser perfeito. Acho que é a parte que preciso me esforçar mais e vou me superar para isso. Na parte física, tem que treinar bastante sprint race, muita velocidade, tiro, rapidez e tomada de decisões certeiras.

Quero agradecer a Medicina Esportiva da Taktos, pois vim para cá com ruptura parcial de ligamentos do joelho, e não senti dor graças ao trabalho deles.

Jessie July
A prova teve momentos bem duros, também por causa do calor que estava. A felicidade é muito grande e não tenho nem palavras para descrever o que estou sentindo, além de poder representar a Land Rover e é bem o espírito que eu busco, de aventura, emoção, amizade, companheirismo.

Agora é treinar forte e ir para regiões mais frias, pois estará muito frio na Inglaterra. Tenho também que treinar melhor o inglês. Agora é preparação total.

Rafael Melges
Essa prova, para mim, é como se fosse a Olimpíada da Corrida de Aventura. É mais que um sonho. Acho que temos condições de ir lá e fazer bonito. Já prometi para todo mundo que vou aprender inglês e chegar lá em boas condições.

Vou focar meu treino em explosão. Como fomos avisados da prova em cima da hora, não deu para se preparar direito. Acho que dá para melhorar bem. Antes de sair correndo feito um louco, tem que pensar, fazer a estratégia, pois o primeiro dia me dei mal, fiz várias coisas erradas, mas serviu de lição para eu ir bem no segundo dia.

Talita Lazuri
Estou extramente emocionada e me segurando para não chorar. Foi muito competitivo e me esforcei demais. O mais complicado foram os verticais, que nunca tinha feito. O mais interessante foi descobrir meus pontos fracos, mas tenho até fevereiro para melhorá-los.

Além das cordas, vou treinar mais natação e fazer muita subida. Agora meu foco é a etapa da Inglaterra. Estou feliz em ter ficado entre os cinco.

Vou fazer treinos específicos. Preciso mudar meu padrão de natação e melhorar nas cordas. O tipo de treino não vai estar focado em corrida de aventura, pois minha última prova é agora em dezembro, mas sim, vou treinar especificamente para fevereiro.

Este texto foi escrito por: Thiago Padovanni