Crianças aproveitam o dia para conhecer a corrida de aventura (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)
Direto de Água Branca – A cidade alagoana de Água Branca literalmente parou para receber os atletas, a organização e a imprensa que cobre o Brasil Wild Extreme. A anfitriã do AT2 (área de transição entre as modalidades) liberou seus alunos na manhã desta terça-feira para que eles pudessem acompanhar a chegada dos atletas no ginásio esportivo. Eles lotaram as ruas ao redor do ginásio esportivo onde foi montada a estrutura do AT2, e aplaudiram e vibraram muito com a chegada da primeira equipe ao local, a SOS Mata Atlântica.
Quem acompanhou toda a recepção desde a noite da segunda-feira foi o prefeito Reinaldo Falcão. Para nós, entendemos que esse turismo esportivo, cultural e ambiental valoriza nossa cidade e nossa cultura, disse ele.
O prefeito ressaltou a importância do contato das crianças com o esporte, e por isso a dispensa da aula nesta manhã. O esporte é o caminho para que as crianças tenham uma vida mais saudável e além disso, hoje, elas tomam consciência de ações de preservação da natureza e também podem construir um caminho para uma vida profissional nessa área, declarou Falcão.
Para Maria do Socorro dos Santos, diretora adjunta da Escola Municipal Manoel Freire da Silva, seria quase impossível segurar as crianças que estudam no colégio em frente ao ginásio esportivo. Tudo que é novo é curioso. Eles brincam muito e praticam vários esportes aqui na escola na área do recreio. Eles são afoitos, bem danadinhos, é difícil segurar.
Esse contato com o esporte é um relaxamento mental. O esporte viabiliza esse relaxamento, completou. Para Maria do Socorro e para as crianças, a recepção de atletas de esporte de aventura foi mais do que uma novidade. Sinceramente, de esporte de aventura nem eu conheço, disse aos risos.
Heróis – As crianças comemoraram muito a chegada de Zé Pupo, Shubi, Fábio Batista e Mateus Ferraz Gil, da equipe SOS Mata Atlântica, no ginásio. Foi um grande momento para todos, e para os atletas também.
Foi emocionante, mas nos já esperávamos porque sabemos como o povo nordestino é caloroso. Falaram para a gente durante o trekking que desde ontem as mulheres da cidade não cozinham esperando a gente aqui, disse aos risos o capitão Zé Pupo enquanto era alimentado na boca por uma alagoana, que servia arroz e feijão de corda para dar força ao atleta na continuação do desafio.
Este texto foi escrito por: Lilian El Maerrawi
Last modified: abril 8, 2008