Pontes, antenas, arranhacéus… os base jumpers são famosos por escolherem os lugares mais exóticos para saltar de pára-quedas. Na semana passada, o austríaco Félix Baumgartner, de 30 anos, escolheu o Cristo Redentor, no Rio. Conhecido como “Base 502”, ele saltou da mão direita da estátua localizada no Corcovado, a 747 do nível do mar.
“Estava em pé na mão, que não tinha mais de 20 centímetros de largura, olhando o sol nascer… percebi que nunca mais na minha vida sentiria algo igual”, disse o base jumper, após a aterrisagem. “É o base jump mais curto do mundo, por isso muito perigoso. Foi a primeira vez aqui e deverá ser a última da minha vida.”
Baumgartner passou a noite de terça para quarta-feira acampado no morro e usou um arco para disparar e fixar a corda no braço do Cristo, antes de escalá-lo. Antes de se lançar no ar, a 30m de altura, deixou flores na estátua, “em sinal de respeito”.
Clandestino – Nem a polícia pode confirmar o salto, já que ocorreu no início da manhã e, imediatamente, o austríaco e sua equipe deixaram o país. Ele passou pela alfândega com o equipamento apresentando-se como praticante de arco e flecha que viria para uma competição. Visto como esporte de extremo risco, o base jump é proibido em diversos países.
Em abril passado, Baumgartner saltou das torres gêmeas de Petronas, em Kuala Lumpur, a mais alta estrutura feita pelo homem humanos em todo mundo. Em julho, atirou-se do edifício da Pirelli, em Milão.
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Este texto foi escrito por: Webventure