Prova noturna em Monte Verde (foto: Divulgação/ Enduro a Pé)
Somos hoje mais de 4 mil praticantes de trekking de regularidade, divididos em quase 1.000 equipes, competindo em mais de 25 campeonatos espalhados por 10 estados brasileiros. Peço desculpas pela imprecisão dos números, mas posso afirmar que os dados reais estão muito próximos desses que divulgo.
Em cima de dados mais concretos, no ano de 2004, a Abrapep Associação Brasileira dos Praticantes de Enduro a Pé, registrou a participação de 284 equipes da categoria Graduados no Ranking Brasileiro, competindo em 18 campeonatos homologados.
Surge, finalmente, a primeira federação do esporte: a Federação Paulista de Enduro a Pé e Trekking, que no Estado de São Paulo abriga 12 dos organizadores do Brasil. É o primeiro passo para a criação da Confederação Brasileira de Enduro a Pé e Trekking e o reconhecimento a nível nacional no meio esportivo.
Em São Paulo, vemos os dois maiores organizadores planejando seus calendários de competições sem coincidência de datas, o que possibilita aos competidores adequarem seus planos na busca de uma melhor colocação no ranking brasileiro e uma possibilidade real de evolução das equipes.
Temos um portal de informações e divulgação que trata exclusivamente sobre o Enduro a Pé. Temos um grupo de discussão onde participam os principais organizadores brasileiros e representantes das principais equipes. Na web, existem atualmente 25 sites de organizadores e mais de 50 sites de equipes, fato que certamente colabora para a divulgação do Enduro a Pé.
Estamos passando por um momento em que organizadores e praticantes estão começando a conseguir unir forças para obter melhorias em diversos aspectos: na qualidade das competições, na propagação da imagem do esporte na mídia, na conquista de novos adeptos e novos patrocinadores.
O próximo ano promete um grande crescimento. Um grande campeonato brasileiro e um ranking mais disputado, onde não haverá favoritos. A evolução das equipes será inevitável. Novos organizadores devem surgir em diversas cidades do país. Locais para a realização de provas é o que não falta. O mercado de praticantes é imenso.
Quem souber investir, procurar os lugares ideais, trabalhar com seriedade e respeito ao Esporte e aos praticantes, tem tudo para aproveitar este momento e crescer junto com o nome Enduro a Pé. Desejo a todos os organizadores, patrocinadores, colaboradores e praticantes, um 2005 repleto de saúde, alegria e trilhas.
Este texto foi escrito por: George Hirata
Last modified: dezembro 24, 2004
