Veleiro foi recebido com festa na Cidade do Cabo (foto: Divulgação/ Volvo Ocean Race)
No vigésimo primeiro dia de competição na Volvo Ocean Race e com um tripulante a menos, o Ericsson 4, sob comando do brasileiro Torben Grael chegou à Cidade do Cabo, na África do Sul. Com ventos de 24.7 nós, a diferença para o segundo colocado foi de 129 milhas náuticas, aproximadamente 239 quilômetros
A tripulação internacional do barco passou a semana mostrando o que pode fazer pelo Oceano Atlântico. Com três recordes de singradura quebrados, uma delas passando de 600 milhas com um barco monocasco, as estratégias de Grael foram validas. As rotas para chegar ao porto foram ao norte e com isso, os melhores ventos favoreceram o grupo.
Na segunda colocação chegou o Puma. Ambas as equipes utilizaram o artifício do Sthealth Play, que permite o barco desaparecer do radar dos adversários por 12 horas. Em terceiro, o Green Dragon
Além deles, Ericsson 3 e Delta Lloyd também usaram a estratégia durante o 21º dia. O primeiro a usar a tática foi o Green Dragon. O StealthPlay pode ser usado uma vez por cada barco nas pernas maiores. Agora, poderão usar na segunda perna, que vai até Cochin, na Índia, na quinta perna, de Qingdao, na China, até o Rio de Janeiro, na sexta etapa, do Rio até Boston, nos Estados Unidos, e na etapa seguinte, a sétima, que termina em Galway, na Irlanda.
Vitória e elogios – Com a vitória na primeira perna da Volvo Ocean Race, o Ericsson 4 soma mais oito pontos na classificação, que estava empatada com seis pontos entre cinco embarcações. Na segunda colocação, o Puma deve confirmar sete pontos. A briga entre Ericsson 3 e Green Dragon deve seguir até as últimas milhas náuticas.
Um enorme parabéns à equipe doEricsson 4. Para manter esse ritmo é um crédito para a sua preparação e competência. Pessoalmente, foi um evocação das grandes dificuldades que vem mantendo com tudo juntos nessas condições, declarou Chris Nicholson, do Puma.
Este texto foi escrito por: Redação Webventure
Last modified: novembro 2, 2008