Flotilha enfrenta condições extremas Pacífico sul (foto: Divulgação/ Portimão Ocean Race)
A flotilha da Portimão Global Ocean Race, regata de volta ao mundo em solo e duplas, que faz sua 3ª etapa entre a Nova Zelândia e o Brasil, passa nesses dias por emoções fortes no Oceano Pacífico Sul, onde os quatro barcos, sendo apenas um em expedição solo, encararam ventos entre 74 e 92km/h (40 a 50 nós), com rajadas de até 166 km/h (90 nós), e ondas de até dez metros, que encobrem os barcos de 40 pés totalmente.
Temos um mar bravo e emocionante, é espetacular de surfar nas costas da onda. Algumas ondas se amontoam umas em cima das outras e formam alturas extraordinárias. Aqui não é lugar para quem sente vertigem, disse o comandante do líder com 26 pontos Beluga Racer, Boris Herrmann.
Os barcos velejam já há 14 dias e percorreram mais de 2000 quilômetros, e têm previsão de chegada em Ilhabela (SP), a partir de 20 de março. Atrás do líder, está a equipe Desafio Cabo Hornos, do Chile, com 19.5 pontos. O Team Mowgli é o terceiro colocado na categoria Duplas, com 16 pontos. O barco Roaring Forty é o único que permanece na Solo, com 26 pontos.
Felippe Cubillos, que veleja com José Muñoz no Desafio Cabo Hornos, afirmou na tarde de sábado (7), após as condições no mar piorarem, que o cenário era assustador. O barco se transformou em um submarino. No entanto existe um estímulo muito grande, que é içar a bandeira no nosso país em primeiro lugar no Cabo Horn. Apesar do clima brutal, mantemos uma equipe de anjos da guarda de olho em nós, disse.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: março 9, 2009