Já virou tradicional no Sertões a calorosa recepção que as populações locais dão à toda comitiva do rali. Mas nenhuma delas pode ser comparada à recepção que os participantes da nona edição da prova receberam em Barra do Corda, interior do Maranhão. Quando os primeiros competidores de moto começaram a chegar à cidade, que é cortada pelo Rio do Corda, uma multidão de pessoas estava esperando por eles na praça central da cidade. De todas as cidades que passamos hoje foi de longe a melhor, disse o piloto Jorley Júnior, da moto 140.
A recepção dos barra-cordenses começava logo que os pilotos passavam pelo pórtico de chegada. Centenas de pessoas, homens, mulheres, adultos ou crianças, todos se aglomeravam para ver um pouquinho mais de perto os competidores. Fotos, autógrafos, nenhum competidor conseguiu ter um minuto de sossego enquanto estava na praça. Mesmo assim, ninguém reclamou do assédio dos moradores locais. Essa aproximação é muito gratificante. A alegria que as pessoas mostram quando te vêem contagia. Você chega a esquecer tudo o que te aconteceu no dia. Eu por exemplo, torci o pé hoje, mas não estou nem sentindo dor, por causa de todo esse assédio, explica Jorley.
Nem mesmo o locutor oficial da prova, Alexandre Lima, ficou de fora da festa. Ele também dava autógrafos e pousava para fotos com a população de Barra do Corda. Olha, em todas as cidades eles estão me pedindo autógrafo. Mas o recorde mesmo ficou em Unaí, em Minas, lembrou.
Este texto foi escrito por: Bruno Doro
Last modified: julho 17, 2001