Foto: Pixabay

Bê termina, mas não obtém ouro no Six Days

Redação Webventure/ Offroad

Bê Magalhães foi o melhor brasileiro no Six Days 2002. (foto: Fabiano Godoy)
Bê Magalhães foi o melhor brasileiro no Six Days 2002. (foto: Fabiano Godoy)

Os brasileiros Bernardo Magalhães, Felipe Zanol, Márcio Joanita e Alexandre “Taxinha” Fernandes completaram o Six Days. Bê era a principal esperança de medalha para o Brasil, mas ficou a 1 minuto e 30 segundos dela. A medalha de ouro é entregue a todos os pilotos que terminam o Six Days com até 10% a mais no tempo do que o vencedor em sua categoria.

“Terminar o Six Days é sempre uma vitória. Claro que eu queria a medalha de ouro, mas as condições dos terceiro e quarto dias não permitiram”, justificou. “O fato de a equipe não ter completado a prova também me frustrou, mas agora precisamos começar cedo o trabalho para a edição que será realizada no Brasil no ano que vem, em Fortaleza”.

Dois pilotos da seleção brasileira abandonaram o evento, o que tirou o país da disputa da categoria Troféu, onde são levados em conta os cinco melhores pilotos de cada nação. Luiz Felipe Bastos desistiu na terceira etapa por causa de uma lesão no pulso: “Dói mais ter de assistir de fora do que a mão e o corpo machucados. Vou começar tudo novamente, pensando em Fortaleza”, comentou. Pélvio Simões parou na quarta etapa.

Sustos – A equipe ainda passou por mais dois sustos antes de a prova acabar, ontem (29/09). Zanol não largou quando o “gate” caiu porque o cabo do acelerador de sua moto se soltou dentro do carburador, obrigando o brasileiro a fazer um rápido reparo. Com isso, ele perdeu praticamente três voltas da especial de cross.

O drama não alterou o resultado final de Zanol, que comemorou o feito de completar os seis dias de enduro. “Eu estava muito motivado para esta bateria final. Não largar e ver todo mundo ir embora foi frustrante, mas terminei mais um Six Days”.

Márcio Joanita caiu quando ocupava a sexta posição em sua bateria. Ele explicou que tocou em um concorrente. A moto demorou para pegar e o piloto do Brasil partiu da última colocação para uma bela prova de recuperação: “Foi uma pena, pois consegui uma boa posição na largada”, lamentou. Joanita não sabe se continua a disputar este tipo de prova. “Depois do meu segundo Six Days, preciso repensar minha carreira. Teremos esta prova maravilhosa no Brasil no próximo ano, mas não sei se continuo correndo depois dela.”

Com o joelho machucado desde o terceiro dia de prova, Taxinha fez uma etapa tranqüila, ainda com dores. “Não foi fácil, mas consegui terminar. Era a única coisa que eu queria.”

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: setembro 30, 2002

[fbcomments]
Redação Webventure
Redação Webventure