Malabarismo para chegar ao Caraça (foto: Arquivo pessoal)
Férias brasileiras com muito pedal. Simplesmente fantástico! Começamos a temporada 2008 em Brasília, onde o “Gugu” e seu irmão nos mostraram a trilha “Abelhas Assassinas”…. No meio da trilha encontramos com o biker Marcelo e seu amigo que nos acompanharam até o final do role. Confesso que fiquei impressionada com a qualidade das trilhas! Muito desafiadoras e técnicas… Tão técnicas que no primeiro dia já resolvi “comprar um terreno” (cair) e com testemunhas.
Felizmente não passou de um susto, na verdade uma distração e quando vi, ooops… Jaque barranco abaixo. Mas não foi nada grave e restaram somente algumas “tatoos naturais” a mais na bagagem.
E, claro, que tive que aguentar as piadas da galera sobre minha manobra radical! Nossa viagem foi muito legal, pudemos visitar até o Jardim Botânico de bike. Brasília nos impressionou pela limpeza e segurança.
Retornamos orgulhosos e felizes para Belo Horizonte, porque nossa estada em Brasília, apesar de ter sido relâmpago, deixou plantada uma sementinha de biker no jardim da minha irmã.
Conseguimos converter não só ela como o marido e o irmão dele, que agora estão “detonando” nas trilhas da capital federal. Com certeza iremos voltar para lá porque ainda temos que conhecer a trilha do Abraão e pedalar com a biker Ju!!!!
Chegada em BH – Quando chegamos em Belo Horizonte, encontramos nosso “coroné” Breno, companheiro de várias aventuras e que já estava com tudo pronto para mais uma. Desta vez o “ataque” foi ao Parque Nacional do Caraça, saindo de Rio Acima. O pedal foi duro, principalmente porque começa subindo e continua até 1600 metros!!! E com um sol de rachar… coitado do “gringo” Guido.
O pedal foi épico, inesquecível: saímos com uma “muda de roupa” e chinelo nas costas, pedalamos durante aproximadamente oito horas, com direito a emoção digna de “Cirque du Soleil” ao passarmos por uma pinguela muito estreita (foto).
No final, nada de folga, subidas espetaculares uma atrás da outra, até chegarmos ao Santuário do Caraça, onde dormimos. Voltamos no dia seguinte para Rio Acima, mas por outra trilha chamada “espingarda queimada”, demais! No caminho encontramos Raquel e sua turma pedalando rumo Catas Altas, outro role épico….
Raquel nos mostrou também trilhas inéditas em Rio Acima. Foram tantas aventuras: Cachoeira de Morro Vermelho, via trilha “Mata Cavalo”; pedal no “Le Velô” organizado pela Déia, que me pegou de surpresa e me deixou emocionada pela eleição como Madrinha do Le Velo, uma grande honra!
Outro passeio muito legal foi em Nova Lima, com a Bela, Lincoln e Kakala. Família, amigos, verão e visuais… muitos visuais, montanhas maravilhosas e subidas de tirar o fôlego de qualquer ciclista. Exploramos a imensidão ainda virgem de nossas montanhas. Viva as Gerais! Estamos contando os dias para retornarmos…
Saudações ciclísticas,
Jaque Mourão
Este texto foi escrito por: Jaqueline Mourão
Last modified: fevereiro 27, 2008