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BMX fará show a parte na Copa Internacional


Manobra sem a roda da frente. (foto: Camila Christianini/ www.webventure.com.br)

Direto de Juiz de Fora (MG) – Grandes nomes do BMX (bicicross) irão se apresentar durante a Copa Internacional Powerbar Reebok de Mountain que está acontecendo neste fim de semana (21 e 22/05) em Minas Gerais. Entre as modalidades estão o Dirt Jump e o Bike Trial.

“O Dirt Jump é um salto sobre a terra, com uma vala no meio. Quando os atletas saltam entre uma rampa e outra é que eles lançam a manobra”, explicou Marcos Roberto Aguiar, o “Coyote”, técnico da equipe Rodan Levorin, que fará as apresentações no evento, com três atletas diferentes.

As manobras – Uma das manobras mais bonitas do Durt Jump é a superman. Nela o atleta fica na posição de super-homem, ou seja, estica as pernas fora da bicicleta, continuando com a mão no guidão. Já na seat glabbed o piloto segura uma mão no guidão e a outra no selim, enquanto ele voa. Ele só coloca os pés nos pedais quando “pousa” no chão. As apresentações são feitas de acordo com o que o público vai pedindo.

Entre os pilotos que irão fazer as apresentações dos saltos estão Myke Moura único atleta sul-americano patrocinado pela Oakley, campeão do Z Games e reconhecido internacionalmente -; André Cunhado ícone do vertical brasileiro, mas que faz manobras no dirt também e Daniel Azevedo, o “Dandan”, bastante conhecido por seu jeito ousado e adrenado, e é um piloto que veio do Street.

Marcio Rodrigues fará as manobras de Bike Trial, uma modalidade na qual o biker pula com sua bicicleta por cima dos obstáculos, retirando, às vezes, até uma das rodas.

O Dirt Jump é originário do BMX (mistura de bike com motocross). A bicicleta usada pelos pilotos é bem comprida e de aro 20. O tamanho do quadro é praticamente o mesmo para todas as bikes. A principal diferença está entre a distância do selim e do guidão. E as pedaleiras, bastante usadas em manobras de Street, no Dirt são usadas apenas quando a manobra as exige.

Os equipamentos mais usados para a prática do Dirt Jump são as luvas e as joelheiras flexíveis, usadas por debaixo das calças. A cotoveleira, segundo Coyote, acaba atrapalhando um pouco. Antigamente usavam colete, que era obrigatório e hoje já não é mais. “Se o atleta cai fora da bike não tem problema nenhum, mas se ele cai em cima da bike principalmente em alguma manobra que gira o quadro é perigosíssimo”, disse Coyote.

As apresentações de Dirt Jump serão feitas duas vezes por durante a Copa Internacional. A entrada no Complexo do SESI, onde estão sendo realizadas as provas, custam R$2 mais um kilo de alimento.

Este texto foi escrito por: Camila Christianini