São 16 escolas cadastradas (foto: www.paraquedismoboituva.com.br)
O Estado de São Paulo tem algumas áreas para saltos de pára-quedas, mas é Boituva, que fica a 116 quilômetros da capital, considerada a mais adequada para a prática do esporte. Conhecida como a capital do pára-quedismo civil, há 34 anos está instalado em Boituva o Centro Nacional de Pára-quedismo, que dispõe de 16 escolas homologadas, com instrutores habilitados e inspecionado pela Confederação Brasileira de Pára-quedismo.
O Centro Nacional de Pára-quedismo tem aeroporto particular, o que facilita a prática do esporte, uma vez que é utilizado exclusivamente pelas aeronaves que levam as pessoas para saltar. Segundo Eduardo Meirelles, da escola Pára-quedismo Boituva, a cidade tem a maior área do Brasil e uma das maiores do mundo, com ótimas condições climáticas e infra-estrutura adequada. Em 2004, foi sede do Campeonato Mundial da categoria.
Utilizamos três aeronaves Cessna Caravan, que podem levar até 15 pára-quedistas por vez cada uma, ou seja, temos a capacidade de levar 45 pessoas simultaneamente. Em média, fazemos de mil a 1500 saltos por fim de semana, disse Meirelles, que pratica pára-quedismo há 11 anos e tem mais de três mil saltos no currículo.
Além de realizar o sonho de saltar de pára-quedas, com o acompanhamento de um instrutor (salto duplo), quem gostar da brincadeira e quiser se tornar um profissional da área, as escolas de Boituva oferecem cursos como o AFF (Accelerated Free Fall), em que o aluno realiza sete saltos, a 12 mil pés e os três primeiros com o acompanhamento de dois instrutores; e o ASL (Accelerated Static Line), o aluno realiza 30 saltos, sendo que os sete primeiros são a quatro mil pés e o pára-quedas tem abertura semi-automática; a partir do oitavo salto, o aluno passa a controlar a abertura do velame e a altura do salto vai aumentando gradativamente, até chegar aos 12 mil pés.
Este texto foi escrito por: Fábia Renata