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Boletim Brasil Wild: Confira o resumo do primeiro dia

A largada do Brasil Wild Extreme, a Corrida das Fronteiras, aconteceu na manhã de segunda-feira às 10h30, em frente à Usina de Paulo Afonso IV, no Rio São Francisco.

A primeira modalidade foi a canoagem, que durou até a noite. Foram cerca de 60 quilômetros remando por entre os cânions do Velho Chico. A região apresenta uma incrível beleza, com paredes de granito que ultrapassavam os 30 metros de altura.

Com uma hora de prova, os lideres começaram a despontar. Com duas horas, a equipe Motorola SOS Mata Atlântica começa a abrir uma boa vantagem sobre os adversários. Em um ritmo muito forte, eles remavam a 6,5 quilômetros por hora. Zé Pupo, capitão da equipe, dava 70 remadas por minuto.

Próximo das 13h, entrou um forte vento contra, que dificultou muito para as equipes, que precisavam remar ainda mais forte.

Com quase quatro horas de prova, a Quasar Lontra assume a segunda colocação, com a Team Xpresso e a Oskalunga juntos na terceira e quarta colocações, respectivamante.

Ao cair da noite, as equipes de ponta se dirigiam ao PC0, para ganhar um bônus de quatro horas. O PC ficava em um dos braços do rio, ou seja, era preciso mudar a rota para alcançar o lugar.

A SOS fez uma estratégia ousada e não entrou no braço de rio, deixando um dos atletas na margem para seguir por trekking. Com isso, ganharam cerca de 1h30 de vantagem na canoagem.

Eles chegaram ao PC1 às 20h10. Os outros só às 22h30. Nesse intervalo, chegaram somente algumas equipes que optaram por não passar no PC0.

Do PC1 as equipes seguiram por um trekking de 60 quilômetros, rumo à Água Branca (AL), em Alagoas, onde farão a transição para o mountain bike.

Este texto foi escrito por: Thiago Padovanni