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Boletim médico: Dr. Clemar fala sobre a estrutura hospitalar no Sertões

Dr. Clemar Correa, chefe da equipe médica do Rally dos Sertões, comenta sobre as dificuldades encontradas muitas vezes em casos de remoção de pacientes para hospitais, que sempre estão muito longe de onde o rali acontece: “Como no Rally Paris Dakar, como no Rally da Tunísia, como no Rally dos Sertões, não dá para levar um hospital para o rali, e a complexidade das lesões às vezes exige uma estrutura hospitalar completa. Na maioria das vezes estamos a 200 km, 300 km de um hospital razoável naquela área. Então estamos torcendo para não ter acidentes graves porque senão a coisa pode complicar muito”.

Da Redação

No 13º Rally dos Sertões, Clemar Côrrea, o chefe da equipe médica do rali está preocupado com a prova. Claro, um rali de mais de 4 mil quilômetros, em 10 dias, é assunto para preocupação. Mas, para Clemar, desta vez é diferente: a distância e as áreas remotas são o que preocupam o experiente neurocirurgião.

“O receio são pelas áreas remotas, as áreas difíceis de se ter suporte médico. Não é para se levar um hospital para o rali, mas a complexidade das lesões às vezes exige uma estrutura maior. A gente vai estar a 200, 300 quilômetros de um hospital razoável. Estamos torcendo para poucos acidentes”, explicou o médico.

No ano passado, 100% dos acidentes com vítima foram na categoria em moto.

Para o chefe da equipe médica, dos 13 anos de existência dos Sertões, este será o mais duro. Clemar fala que o rali tem crescido muito em competitividade e este ano, como passa pelas áreas remotas, a distância dos hospitais o que mais preocupa. “Teremos de voar muito se for um caso muito grave”.

Ele fala ainda que foi necessário aumentar a equipe médica para este edição e que esta medida foi também um pedido da FIM, a Federação Internacional de Motociclismo. Este ano, a equipe médica mandou um relatório sobre todo o trabalho dos médicos, paramédicos e socorristas para a FIM.

Este texto foi escrito por: Redação Webventure