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BR Lubrax quer revanche

Redação Webventure/ Offroad

Klever com seu Mitsubishi (foto: Equipe BR Lubrax)
Klever com seu Mitsubishi (foto: Equipe BR Lubrax)

O piloto Juca Bala voltou da edição anterior do Rally Paris-Dakar, em janeiro, com o troféu de campeão na categoria Motos Super Production até 400 cilindradas. Klever Kolberg e André Azevedo também comemoraram mais esta vitória da Equipe BR Lubrax, mas voltaram com um pouco de areia na garganta, já que abandonaram a prova devido a problemas mecânicos quando eram líderes nas categorias Carro T2 Diesel e Caminhões.

Em 2002, a dupla quer “revanche” contra o deserto do Saara e o ojetivo da equipe é conquistar o pódio nas três categorias: Carros, Motos e Caminhões, resultado inédito na história do Dakar.

André Azevedo e os tchecos Tomas Tomecek e Mira Martinec, então líderes na classificação geral entre os Caminhões na edição 2001, foram os primeiros da BR Lubrax a deixar a competição, dia 11 de janeiro. Na etapa que largava e chegava em El Ghallaouya, na Mauritânia, uma volta no deserto de 518 quilômetros, o trio foi surpreendido por um salto escondido entre as dunas.

O resultado foi o eixo dianteiro do Tatra entortado e fora do lugar. Com muita dificuldade eles completaram aquela etapa, mas não tiveram tempo suficiente para fazer o conserto no acampamento durante a madrugada. Mesmo assim, no dia seguinte, André, Tomas e Mira partiram para a etapa entre El Ghallaouya e Atar, quando o Tatra perdeu a tração dianteira.

Preocupação – Para não correr o risco de ficar presa nas areias do deserto do Saara, a equipe resolveu fazer um caminho alternativo, deixando de passar em dois postos de controle. A estratégia era fazer a manutenção do caminhão no dia seguinte, que era uma etapa de repouso. O corte no percurso rendeu uma penalização de 20 horas, mas o dano no caminhão era muito maior do que o imaginado e o reparo necessário era impossível. Os pilotos não tiveram outra alternativa a não ser abandonar o rali.

Um dia depois, na largada para a etapa entre Atar e Nouakchott, foi a vez de Jean Azevedo se despedir do Paris-Dakar com fortes dores nas costas. O piloto deixou a prova quando liderava a categoria Super Production para motos até 400 cilindradas com uma Honda Falcon Rally. Jean foi convidado para participar do Dakar 2001 uma semana antes do embarque da equipe para a Europa. Ele substituiu Luiz Mingione, que sofreu um acidente de trânsito em São Paulo poucos dias antes da viagem.

Klever – No dia 15 de janeiro, em outra etapa em forma de “laço” com 535 quilômetros ao redor de Tidjikja, na Mauritânia, foi a vez da dupla Klever Kolberg/Bruno Cattarelli deixar escapar outro título que estava praticamente nas mãos da Equipe BR Lubrax. A exemplo dos colegas, Klever e Bruno lideravam a prova na categoria Carros T2 Diesel quando quebrou o diferencial dianteiro do Mitsubishi Pajero Full. O problema só aconteceu porque os mecânicos da equipe de apoio contratada na França para prestar assistência “esqueceram” de fazer a troca do diferencial conforme planejado.

Este texto foi escrito por: Ricardo Ribeiro

Last modified: dezembro 21, 2001

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