Brasil 1 em velejada corporativa na Baía de Guanabara (foto: Daniel Costa/ www.webventure.com.br)
Direto do Rio de Janeiro – Depois de uma longa sessão de velejadas corporativas, a tripulação do Brasil 1 volta hoje a treinar pesado para a in-port race de sábado. Desde que o barco voltou para água nós estamos sempre velejando com convidados. Tentamos fazer alguns treinos, mas não é a mesma coisa. Hoje que começaremos de verdade, informou o comandante Torben Grael em entrevista coletiva.
Integrantes da tripulação se reuniram para falar com a imprensa na manhã de hoje na Marina da Glória. Os velejadores comentaram suas impressões da Volvo até agora e falaram sobre as expectativas para a regata de sábado.
Velejar na minha casa, no meu país, diante da minha torcida, em uma regata tão importante como essa in-port. A expectativa para tudo isso é a melhor possível, não tem como não ser, disse Torben Grael.
O barco – Stuart Wilson, velejador do Brasil 1 responsável pelas velas, afirmou que o barco brasileiro terá cinco velas novas para a in-port race e receberá ainda mais para a largada da próxima perna. Ontem o Brasil 1 e o Team ABN Amro enviaram um avião para a cidade de Rio Grande (RS) para pegar as velas dos três barcos. O navio com o carregamento só chegará no Brasil depois da in-port race e as equipes se uniram para adiantar a entrega.
Sobre o veleiro, Horácio Carabelli afirmou que o Brasil 1 está cada vez melhor, conforme a segue a regata. A curva de aprendizado é bem extensa e quanto mais tempo passa melhor vamos ficando, disse o responsável pela construção do primeiro Open 70 brasileiro.
Na fase de projeto fizemos uma previsão do que seria maioria nas condições climáticas que iríamos enfrentar. Nessa última perna, nos mares do sul, a instalação dos Ice Gates obrigou a rota desviar e tivemos condições diferentes do que prevíamos. O vento que seria maioria de popa passou a ser de través, contou Carabelli.
Este texto foi escrito por: Daniel Costa
Last modified: março 23, 2006