Brasil 1 entre as ondas na aproximação de Fernando de Noronha (foto: Divulgação/ VOR)
O Brasil 1 foi o veleiro que mais progrediu nas últimas 24 horas e já conseguiu diminuir a diferença das 87 milhas náuticas anteriores para 49, segundo o último boletim de posição às oito da manhã desta quarta-feira. É preciso notar que a organização toma como base a distância para o ponto final da perna, neste caso a Cidade do Cabo, na África do Sul. Ontem a tripulação tomou a decisão de mudar a rota, mais para Leste, e leva vantagem com esses critérios.
Neste momento o veleiro brasileiro navega a 17 nós de velocidade com um vento de 15 nós. É o mais rápido entre os quatro primeiros, levando em conta a velocidade do vento. A previsão para os próximos dias é de uma disputa tática. Os barcos vão chegar a uma região de baixa pressão, entre as costas africana e brasileira. Nesse ponto, os barcos vão se embolar e a questão ficará em torno de como o ABN Amro 1 agirá diante desta situação, disse Alan Adler, diretor do projeto do Brasil 1.
Por causa da zona de baixa pressão no Atlântico Sul, que parece estar bem no nosso caminho, será normal a flotilha seguir mais para o sul. O quanto alongar essa perna para o sul é a grande questão. Os veleiros que seguiram mais para o Leste na primeira metade desta perna se deram melhor. Será que agora, quanto mais para o sul formos, melhor para nós? Só o tempo dirá, contou Mike Sanderson, que iniciou uma manobra para o Leste, no mesmo sentido do Brasil 1, nas últimas duas horas
Sunergy – Enquanto isso, em quinto lugar e com 936 milhas de diferença para o líder, o Sunergy and Friends conseguiu vencer a zona de calmaria próxima ao Equador, as Doldrums, se segue para o posto de controle de passagem, em Fernando de Noronha. O Piratas do Caribe e o Movistar continuam fora da primeira perna da Volvo Ocean Race.
Este texto foi escrito por: Redação Webventure