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Brasil 1 tem vela rasgada e está em último na Volvo


Brasil 1 está em último na volta para casa (foto: Oskar Kihlborg/ VOR)

Depois de largar bem e alcançar a segunda colocação na quarta perna da Volvo Ocean Race, o veleiro brasileiro sofreu uma avaria ainda na saída da baía de Wellington. A vela genoa foi rasgada pelo vento e agora está sendo reconstruída pelos tripulantes. Até o conserto ficar pronto o Brasil 1 veleja com uma vela de Stay, que não é ideal para as condições de vento.

O timoneiro Knut frostad escreveu sobre o incidente. “Acho que a equipe estava um pouco ansiosa para chegar no Rio de Janeiro o mais rápido possível e forçou demais os limites, cedo demais”, disse. “Agora a genoa está sendo refeita, cuidadosamente colada e costurada, sob a gerência do Stu Wilson, nosso general de velas”, comentou Frostad.

“Mas isso faz parte do nosso aprendizado. Nunca competimos com barcos desses nessas condições. Ultrapassamos os dois veleiros do ABN com o balão hasteado e depois fomos ultrapassado por eles e mais o Ericsson e o Movistar. Foi uma lição dolorosa”, disse.

Mudanças – Depois de os ventos terem mudando para oeste, o ABN Amro 1 lidera a quarta perna no segundo dia após a largada em Wellington. Os cinco veleiros enfrentam a maior e mais difícil etapa da competição, que terá passagem pelo temido Cabo Horn e chegada no Rio de Janeiro.

Em segundo lugar, 15 milhas náuticas depois, está o ABN Amro 1, seguido de perto veleiro da Ericsson (nove milhas) e pelo Piratas do Caribe (14 milhas). Atrás deles e mais ao sul da rota estão o Movistar, com 63 milhas do líder, e o Brasil 1, apenas sete milhas atrás dos espanhóis.

Este texto foi escrito por: Webventure