Na apneia dinâmica os atletas precisam percorrer a maior distância possível sem respirar (foto: Divulgação)
O campeonato mundial de apneia em equipes, realizado pela AIDA (Associação Internacional pelo Desenvolvimento da Apneia), acontece uma vez a cada dois anos e terá sua próxima edição entre os dias 9 e 16 de setembro de 2012. O Brasil pode participar com até seis atletas, sendo três homens e três mulheres. O local da competição já está definido e será a Universidade de Nice, na cidade de Villefranche-sur-Mer, sul da França. Esse é o mesmo lugar onde aconteceu o primeiro campeonato mundial de apneia, em 1996, e onde a entidade máxima do esporte foi fundada, 20 anos atrás.
A seção brasileira da AIDA fez o anúncio de abertura para as vagas na metade de outubro deste ano, com término de inscrição no final do ano. Com essa lista de interessados, a entidade monta a equipe para o campeonato mundial, a partir de seletivas ou de análise de performance dos atletas em 2011, dependendo do número de interessados.
Mas, de acordo com o comitê dirigente da associação, existem menos de dez atletas com filiação ativa. Entre aqueles com as melhores performances, apenas três se destacam em cada categoria: Karoline Meyer, Carolina Scharape e Adriana Freitas Brandão na feminina; Ricardo Bahia, Archimedes Garrido e Warley Resende na masculina.
Assim, pelo cenário atual, parece que as equipes estão definidas por antecipação, por falta de atletas. Outra possibilidade é a formação de uma equipe mista, o que também é plausível, visto que nenhum esportista confirmou participação até o momento.
Ainda não há confirmação sobre o formato da competição mas, tradicionalmente, são três as modalidades em disputa: apneia estática, dinâmica e lastro constante. Na primeira, o atleta se mantem o tempo mais longo possível segurando o fôlego, parado dentro da água. Na dinâmica, ele deve percorrer a maior distância nadando submerso, em duas sub-categorias: com ou sem nadadeiras. Por fim, o lastro constante é a modalidade na qual os atletas buscam ultrapassar o limite de profundidade, fazendo uso de nadadeiras e um peso, sem cabo guia, que serve apenas como referência de direção.
Este texto foi escrito por: Pedro Sibahi
Last modified: novembro 23, 2011
