Foto: Pixabay

Brasil conquista três ouros na vela dos Sul-americanos

Redação Webventure/ Vela

Bimba garantiu o ouro na Neil Pride (foto: Divulgação)
Bimba garantiu o ouro na Neil Pride (foto: Divulgação)

Confirmando as previsões e o favoritismo, a vela brasileira volta para casa com quatro medalhas na bagagem, sendo três de ouro. Os donos das medalhas douradas são Ricardo Santos, o Bimba, Bruno Bethlem/ Dante Bianchi e Bruno Fontes. Na 470, as atletas Fernanda Oliveira e Isabel Swan ficaram com o bronze.

“A conquista dos três ouros foi muito bom. Não esperávamos tanto, pois os argentinos são fortes e conhecem as condições do vento aqui”, afirma Walter Boddener, chefe da delegação da vela.

Bimba obteve quatro vitórias na categoria Neil Pride, em nove regatas disputadas. O brasileiro também acumulou quatro segundos lugares e queimou uma largada. “Não acho que tenha queimado, mas isso me deixou atento na última prova, desta terça. Para evitar nova desclassificação – que me daria só o bronze – preferi largar quatro segundos depois, para não ter dúvidas. Em dois minutos de corrida, já estava em primeiro. Daí, foi só administrar a vitória”, explica.

Ouro inesperado – Bruno Bethlem e Dante Bianchi demoraram para comemorar o ouro. Na segunda-feira (13), a regata foi cancelada e o terceiro lugar na regata final garantia o bronze para os brasileiros. Mas a comissão de protestos da prova deu a vitória para Bruno e Dante. “Largamos na frente, com vento entre 12 e 15 nós. Na última perna, o vento parou, e o Alexandre Tinoco e o uruguaio nos passaram. Tudo bem, o ouro veio assim mesmo”, explicou Bruno.

Alexandre e Mario Tinoco venceram a última regata, mas acabaram sem medalhas. “Perdemos por um ponto o pódio, esperávamos uma medalha”, lamentou Alexandre. Na Snipe, as três primeiras embarcações ficaram com 20 pontos perdidos e Alexandre e Mário fizeram 21 pontos.

Na Laser, Bruno Fontes terminou com 17 pontos e cinco vitórias nas regatas. “O argentino velejou de modo tão consistente quanto eu. O que fez a diferença a meu favor foram os ventos fortes. Foi uma corrida atípica. Ele sabia que um sétimo me tirava o título. Largamos dez segundos depois dos outros. Para a gente não importava quem ganhasse, era match race, importava o resultado do outro. O argentino me prejudicou na bóia, foi uma corrida de recuperação. Nos últimos 50 metros, estava em sétimo, mas passei o equatoriano Gabriel Moran. Aí, veio o ouro”, contou Fontes.

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: novembro 15, 2006

[fbcomments]
Redação Webventure
Redação Webventure